Rev. Soc. Bras. Clín. Méd; 18 (1), 2020
Publication year: 2020
Objective:
To know the prevalence of “poor” sleepers among
medical students, to identify the main factors affecting sleep
quality in this population, and the probable relationship between
sleep and academic performance throughout the course. Methods:
This is a cross-sectional qualitative and quantitative
study carried out at a higher education private institution in
the city of Araguari (MG) Brazil. The sample consisted of 110
medical students. A sociodemographic questionnaire and the
Pittsburgh Sleep Quality Index were applied. Statistical analysis was performed using ANOVA one-way test with the post-hoc
Tukey test, two-way ANOVA test and Student’s t test. Results:
Of the 105 students analyzed, 19.05% (n=20) were classified as
“good” sleepers, and 80.95% (n=85) as poor sleepers. No statistically significant difference was observed between the Pittsburgh
Sleep Quality Index scores and the students’ grade averages or
the students’ academic terms. Conclusion:
The majority of the
students was classified as poor sleepers. The consumption of
energetic substances and the female sex were the two significant
factors that could affect sleep quality. There was no relationship
between sleep quality and academic performance.
Objetivo:
Conhecer a prevalência de maus dormidores, identificar os principais fatores que afetam a qualidade do sono
dessa população e a provável relação entre o sono e o desempenho escolar ao longo do curso de medicina. Métodos:
Estudo
transversal de cunho qualiquantitativo, realizado em uma instituição privada de Ensino Superior da cidade de Araguari (MG).
A amostra foi constituída de 110 acadêmicos do curso de medicina regularmente matriculados. Aplicaram-se um questionário
sociodemográfico e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh.
A análise estatística foi realizada pelo ANOVA one-way com
post-hoc de Tukey, teste ANOVA two-way e teste t de Student. Resultados:
Dos 105 estudantes analisados, 19,05% (n=20) foram
classificados como bons dormidores e 80,95% (n=85) como maus
dormidores. Não houve diferença significativa entre o escore do
Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh e as médias de notas
semestrais, tampouco entre o escore do Índice de Qualidade do
Sono de Pittsburgh e os períodos letivos. Conclusão:
A maioria
dos acadêmicos foi classificada como maus dormidores. O uso
de substâncias energéticas e o sexo feminino foram os fatores
significativos que podem afetar a qualidade do sono. Não houve
relação entre a qualidade do sono e o desempenho acadêmico.