O efeito agudo do fst-7 no desempenho, variáveis metabólicas e respostas perceptivas em homens bem treinados
Acute effect of fst-7 on performance, metabolic variables, and perceptual responses in well-trained men
Rev. bras. ciênc. mov; 29 (2), 2021
Publication year: 2021
O método Fascia Stretch Training 7 Sets (FST-7) ganhou popularidade nos últimos anos sendo disseminado por fisiculturistas norte-americanos. O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos do protocolo de treinamento do método FST-7 com ou sem alongamento passivo entre as séries nas variáveis metabólicas (lactato [LAC] e creatinofosfoquinase [CPK]), desempenho (volume total de treinamento – VTT) e percepção subjetiva de esforço (PSE) em homens bem treinados. Nove homens (23, 2 ± 1,7 anos; 174,2 ± 6,2 cm; 84,6 ± 9,8 kg, 3,4 ± 1,0 anos de experiência em treinamento de força) foram submetidos ao teste e re-teste de 10 repetições máximas (10RM) nos exercícios supino reto livre e crucifixo horizontal com halteres em dias distintos, respeitando 48 horas de intervalo entre a s sessões de teste e re-teste. Decorridas 72 horas do último dia de teste, os participantes realizaram os protocolos experimentais de forma randomizada com 72 horas de intervalo entre as sessões. As coletas sanguíneas foram realizadas 10 minutos antes e imediatamente após os protocolos de treinamento. O protocolo sem alongamento aumentou significativamente a concentração de LAC (p = 0,029). No entanto, o mesmo não ocorreu para a concentração de CPK (p = 0,302). O VTT foi maior para o protocolo sem alongamento (p < 0,001) e a PSE foi maior para o protocolo com alongamento entre as séries (p = 0,003). Concluímos que o método FST-7 com alongamento resultou em uma maior PSE, o que pode estar relacionado com o declínio do desempenho, traduzido pelo menor VTT em relação à condição sem alongamento. Adicionalmente, o menor VTT pode ter afetado o menor acúmulo de LAC observado no método FST-7 com o alongamento. (AU)
The Fascia Stretch Training 7 Sets (FST-7) method has gained popularity in the recent years being disseminated by American bodybuilders. The purpose of the study was to compare the effects of the Fascia Stretch Training 7 Sets (FST-7) method with or without passive stretching between sets on metabolic variables (lactate [LAC] and creatine kinase [CK]), performance (total training volume - TTV) and rating of perceived exertion (RPE) in trained men. For this, nine recreationally trained men (23.2 ± 1.7 years; 174.2 ± 6.2 cm; 84.6 ± 9.8 kg, 3.4 ± 1.0 years of experience in strength training) were submitted to the test and re-test of 10 repetition maximum (10RM) in the barbell bench press and fly with dumbbells on different days, respecting a 48-hour interval between the test and re-test sessions. After 72 hours of
the last test day, participants performed the experimental protocols in randomized order with a 72-hour interval between sessions. Blood samples were taken 10 minutes before and immediately after the training protocols. The protocol without stretching was significantly increased LAC concentrations (p = 0.029). However, the same did not occur for the concentration of CK (p = 0.302). The TTV was higher for the protocol without stretching (p < 0.001), and the RPE was significantly higher for the protocol with stretching between sets (p = 0.003). We concluded that the FST-7 method with stretching resulted in higher RPE, which may be related to the decline in performance, translated by the lower TTV in relation to the condition without stretching. This lower TTV may have affected the lower LAC accumulation observed
in the FST-7 method with stretching. (AU)