Perfil clínico e epidemiológico de reações hansênicas*
Clinical and epidemiological profile of leprosy reactions*

Rev. enferm. UFPI; 8 (3), 2019
Publication year: 2019

Objetivo:

analisar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com reações hansênicas.

Metodologia:

tratase de um estudo de base documental do tipo descritivo com abordagem quantitativa, foram analisados dados consolidados de uma unidade de referência no tratamento de hanseníase no período de 2013-2016. A população total foi de 371 indivíduos, para amostra do presente estudo optou-se por incluir apenas os casos com reações, que foram 94.

Resultados:

quanto a classificação operacional a mb teve o maior percentual, com 86 (91,5%). Dentre os casos, a forma clínica virchowiana foi a mais frequente nos estados reacionais, com 48 (51,1%) pacientes, em segundo lugar fica a dimorfa com 38 (40,4%). Os dados mostram que a reação tipo i foi a mais comum, com 77 (81,9%). Em relação a reação tipo i, a forma clínica dimorfa foi a mais corriqueira, com 35 (45,5%), e subsequentemente a virchowiana com 34 (44,2%) pacientes. No tipo i e ii a frequência maior foi na virchowiana, que acometeu cerca de 13 (81,2%), e a dimorfa apenas 3 (18,8%).

Conclusão:

infere-se que ainda existem falhas no diagnóstico precoce e controle da cura, ocasionado pela escassez de informações.

Objective:

to analyze the clinical and epidemiological profile of patients with leprosy reactions.

Methodology:

this is a documentary based study of the descriptive type with a quantitative approach consolidated data for a reference unit for the treatment of leprosy was analysed in the period 2013-2016. The total population was of 371 individuals, to sample this study was optioned to include only the cases with reactions, which were 94.

Results:

when the operational classification mb had the highest percentage, with 86 (91.5%). Virchowian clinical form was more frequent in reactive states, with 48 (51.1%) patients, in second place dimorph is with 38 (40.4%). The data show that type i reaction was most common, with 77 (81.9%). In relation to the type i reaction, the clinical form dimorph was the most frequent, with 35 (45.5%), and subsequently virchowiana with 34 (44.2%) patients. In type i and ii the higher frequency was in virchowiana, which accompanied about 13 (81.2%), and dimorphen only 3 (18.8%).

Conclusion:

infers that still have fails in early diagnosis and cure control.

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