Morphological aspect of pyogenic spinal epidural abscesses. part i
Aspecto morfológico dos abscessos peridurais piogênicos da coluna. parte i
Aspecto morfológico de los abscesos epidurales espinales piógenos. parte i

Coluna/Columna; 21 (1), 2022
Publication year: 2022

ABSTRACT Background:

Pyogenic Spinal Epidural Abscess (PSEA) is difficult to diagnose and can have devastating consequences. Magnetic Resonance Imaging (MRI) has high sensitivity and specificity, which are further increased with the use of contrast. There are several classifications of vertebral infectious processes, with emphasis on spondylodiscitis.

Objective:

To analyze the morphological parameters and their reproducibility; and to analyze different resonance imaging sequences.

Methods:

Using an image database, a morphological classification of PSEA was planned, with five parameters: Region (R), indicating the upper and lower limits of the abscess; Location (U), indicating whether the abscess is anterior or posterior within the canal; Compromise (C), meningeal or content of the structures; Association (A), discitis, osteomyelitis or both; and Perivertebral (P), anterior, lateral or posterior extravertebral abscess. The first three parameters give an idea of the volume of the PSEA, while the last two give the related infectious foci. Thirty-five cases were analyzed using Kappa's coefficient.

Results:

The global intra- and interobserver reproducibility was Kappa 0.81.

The results for each parameter were as follows:

R=0.95, U=0.92, C=0.66, A=0.70 and P=0.80. The first three give a notion of volume and the last two relate to the presence of vertebral infectious foci outside the canal. T2 weighted MRI with contrast was found to be the most effective imaging sequence.

Conclusion:

The morphological classification is simple to use, with excellent reproducibility. The parameters with the highest reproducibility were region and location, with values >0.92. The addition of gadolinium contrast increased the sensitivity of the diagnosis; the use of sagittal and axial images in T2-MRI was the most sensitive imaging sequence. Evidence Level III; Original.

RESUMO Introdução:

O abscesso peridural piogênico da coluna (PSEA) é de difícil diagnóstico e pode ter consequências devastadoras. A ressonância magnética (RM) tem alta sensibilidade e especificidade, que são aumentadas ainda mais com contraste. Existem várias classificações dos processos infecciosos vertebrais, com ênfase em espondilodiscite.

Objetivo:

Analisar os parâmetros morfológicos e sua reprodutibilidade; e analisar as diferentes sequências de imagens de ressonância.

Métodos:

A partir de um banco de imagens, foi planejada uma classificação morfológica do PSEA, com cinco parâmetros: Região (R) que indica os limites superior e inferior do abscesso; Localização (U), indicando se o abscesso é anterior ou posterior dentro do canal; Comprometimento (C), meníngeo ou de conteúdo das estruturas; Associação (A), discite, osteomielite ou ambas e Perivertebral (P), abscesso extravertebral anterior, lateral ou posterior. Os três primeiros parâmetros dão uma ideia do volume da PSEA, enquanto os dois últimos mostram os focos infecciosos relacionados. Trinta e cinco casos foram analisados usando o coeficiente de Kappa.

Resultados:

A reprodutibilidade global intra e interobservador foi Kappa 0,81.

Os resultados para cada parâmetro foram os seguintes:

R = 0,95, U = 0,92, C = 0,66, A = 0,70 e P = 0,80. Os três primeiros dão uma noção de volume e os dois últimos se relacionam com a presença de focos infecciosos vertebrais fora do canal. A RM ponderada em T2 com contraste foi considerada a sequência de imagens mais eficaz.

Conclusões:

A classificação morfológica é simples de usar e tem excelente reprodutibilidade. Os parâmetros com maior reprodutibilidade foram região e localização com valores > 0,92. A adição do contraste de gadolínio aumentou a sensibilidade do diagnóstico; o uso de imagens sagitais e axiais em RM T2 foi a sequência de imagens mais sensível. Nível de Evidência III; Original.

RESUMEN Introducción:

El absceso epidural espinal piógeno (PSEA) es difícil de diagnosticar y puede tener consecuencias devastadoras. La resonancia magnética (RM) tiene una alta sensibilidad y especificidad, que aumentan aún más con el contraste. Existen varias clasificaciones de los procesos infecciosos vertebrales, con énfasis en la espondilodiscitis.

Objetivo:

Analizar los parámetros morfológicos y su reproducibilidad; y analizar las diferentes secuencias de imágenes de resonancia.

Métodos:

Utilizando un banco de imágenes, se planificó una clasificación morfológica del PSEA, con 5 parámetros: Región (R), que indica los límites superior e inferior del absceso; Ubicación (U), que indica si el absceso es anterior o posterior dentro del canal; Compromiso (C), meníngeo o contenido de las estructuras; Asociación (A), discitis, osteomielitis o ambas; y absceso perivertebral (P), anterior, lateral o posterior extravertebral. Los tres primeros parámetros dan una idea del volumen del PSEA y los dos últimos los focos infecciosos relacionados. Se analizaron 35 casos mediante el coeficiente Kappa.

Resultados:

La reproducibilidad general intra e interobservador fue Kappa 0,81.

Los resultados de cada parámetro fueron los siguientes:

: R=0,95, U=0,92, C=0,66, A=0,70 y P=0,80. Los tres primeros dan una noción de volumen y los dos últimos se relacionan con la presencia de focos infecciosos vertebrales fuera del canal. La resonancia magnética ponderada en T2 con contraste se consideró la secuencia de imágenes más eficaz.

Conclusiones:

La clasificación morfológica es sencilla de utilizar y tiene una excelente reproductividad. Los parámetros con mayor reproducibilidad fueron la región y ubicación con valores > 0,92. La adición de contraste de gadolinio aumentó la sensibilidad del diagnóstico; el uso de imágenes sagitales y axiales en RM T2 fue la secuencia de imágenes más sensible. Nivel de Evidencia III; Original.

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