El modelo GAM (Gestión Autónoma de la Medicación) como generador de autonomía en salud mental
O modelo GAM (Gestão Autônoma da Medicação) como gerador de autonomia em saúde mental
The autonomous medication management (AMM) model as a generator of autonomy in mental health care

Interface (Botucatu, Online); 26 (), 2022
Publication year: 2022

En este texto presentamos una aproximación al concepto de autonomía aplicado al campo de la salud mental tomando como marco la "Guía para la gestión autónoma de la medicación" (GAM) y su despliegue en Brasil y España. La estrategia GAM plantea una comprensión de la autonomía alejada de una visión individualista para aproximarse a una perspectiva social y colectiva. En este artículo vamos a evidenciar los posibles desplazamientos y las tensiones generadas, así como los efectos de autonomización que conlleva su implementación en salud mental. En la experiencia brasileña, se observa ese desplazamiento desde el lugar del saber-poder, propio de los profesionales, mientras la experiencia española muestra cómo la adaptación de la herramienta parte de la necesaria implicación de los profesionales, de los usuarios/as, sus familias y su red social en un proceso conjunto de trabajo y cuidado colectivo. (AU)
Neste texto apresentamos o conceito de autonomia aplicado ao campo da saúde mental. Para isso tomaremos como referencial uma experiência denominada "Guia para a gestão autônoma de medicamentos" (GAM) e sua implantação em dois contextos geográficos: Brasil e Espanha. A estratégia GAM propõe uma compreensão da autonomia afastando-se de uma visão individualista para se aproximar de uma perspectiva social e coletiva. Neste artigo iremos evidenciar os possíveis deslocamentos e tensões presentes, bem como os possíveis efeitos da autonomização que sua implementação produziu no contexto do cuidado em saúde mental. Assim, na experiência brasileira, observamos como esse deslocamento se produz a partir desse lugar do poder-saber, típico da experiência do profissional, enquanto a experiência espanhola mostra como a adaptação da ferramenta decorre da implicação necessária dos profissionais, usuários, familiares e rede social em um processo conjunto de trabalho e cuidado coletivo. (AU)
In this article we present the concept of autonomy applied to the field of mental health drawing on experiences of the implementation of the "Autonomous Medication Management Guide" in two different contexts: Brazil and Spain. Autonomous medication management proposes an understanding of autonomy that moves away from an individualistic view towards a social and collective perspective. This article highlights potential shifts and tensions and the possible effects of "autonomization" in the context of mental health care. In the Brazilian experience, we observed how this shift is produced from the place of power-knowledge typical of professional practice, while the Spanish experience shows how the adaptation of the tool derives from the necessary involvement of professionals, service users, families and social networks through a joint process of collective working and care. (AU)

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