New small-sized species of Astyanax (Characiformes: Characidae) from the upper rio Paraguai basin, Brazil, with discussion on its generic allocation

Neotrop. ichthyol; 20 (1), 2022
Publication year: 2022

A new species of Astyanax is described from the rio Salobra, tributary of rio Cuiabá, rio Paraguai basin. The new taxon can be distinguished from its congeners by having a well-defined dark midlateral stripe on body extending from the posterior margin of the opercle to the base of middle caudal-fin rays and a single vertical elongate humeral blotch. Although the new species is described in Astyanax, some specimens present an incomplete or a discontinuous series of perforated scales in the lateral line. Therefore, a discussion on its generic allocation is presented. Comments on different patterns of coloration among dark-striped species of Astyanax are also provided. The discovery of a new species in an underwater tourist point relatively near a large urban center underscores that even fish species daily observed by hundreds of people in limpid waters may lack a formal taxonomic identity. Such finding also highlights how the megadiverse Brazilian freshwater ichthyofauna still needs efforts and investments to identify and describe new taxa.(AU)
Uma nova espécie de Astyanax é descrita do rio Salobra, afluente do rio Cuiabá, bacia do rio Paraguai. O táxon novo pode ser diferenciado de seus congêneres por apresentar uma faixa médio-lateral escura bem definida no corpo, se estendendo da margem posterior do opérculo até a base dos raios medianos da nadadeira caudal e por possuir uma mancha umeral verticalmente alongada. Apesar da espécie nova ser descrita em Astyanax, alguns exemplares apresentam uma série incompleta ou descontínua de escamas perfuradas na linha lateral. Assim, uma discussão sobre sua alocação genérica é apresentada. Comentários sobre os diferentes padrões de coloração de espécies de Astyanax com faixa escura também são fornecidos. A descoberta de uma espécie nova em um ponto turístico subaquático relativamente próximo a um grande centro urbano ressalta que mesmo as espécies de peixes observadas diariamente por centenas de pessoas em águas límpidas podem não ter uma identidade taxonômica formal. Tal achado também evidencia o quanto a megadiversa ictiofauna de água doce brasileira ainda precisa de esforços de coleta adicionais e investimentos para identificar e descrever os táxons novos.(AU)

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