Rev. Esc. Enferm. USP; 56 (), 2022
Publication year: 2022
ABSTRACT Objective:
to identify the cumulative prevalence of biological and social risk factors at birth. Method:
a cross-sectional study, with retrospective data collection, carried out with live births in a medium-sized city, from January 2018 to July 2020. A database was used with information aimed at identifying social and biological risks after birth, assessed descriptively. Results:
the sample consisted of 4,480 newborns, of which 78.9% were classified as at usual risk, and 21.1% as at risk. The cumulative prevalence showed that most newborns had more than one risk factor, with biological risks being the most prominent: need for admission to Intensive Care Unit, birth with less than 37 weeks of gestation and weight less than 2,500 g. Among the social risks, the following stand out: newborns who had a dead sibling aged less than 5 years old; head of family without income; mothers under 16 years old and who did not undergo prenatal care. The biological risk rate was 7.39 times higher than the social risk rate. Conclusion:
the cumulative prevalence of the risks found was significant, with a considerable part of the sample presenting some biological risk.
RESUMEN Objetivo:
identificar la prevalencia acumulada de factores de riesgo biológicos y sociales al nacer. Método:
estudio transversal, con recolección de datos retrospectiva, realizado con nacidos vivos en un municipio de mediano porte, de enero de 2018 a julio de 2020. Se utilizó una base de datos con información destinada a identificar riesgos sociales y biológicos después del nacimiento, evaluados de forma descriptiva. Resultados:
la muestra estuvo constituida por 4.480 recién nacidos, de los cuales el 78,9% fueron clasificados como de riesgo habitual y el 21,1% como de riesgo. La prevalencia acumulada mostró que la mayoría de los recién nacidos tenían más de un factor de riesgo, siendo los biológicos los más destacados: necesidad de hospitalización en Unidad de Cuidados Intensivos, nacimiento con menos de 37 semanas de gestación y peso inferior a 2.500 g. Entre los riesgos sociales se destacan:
los recién nacidos que tuvieron un hermano menor de 5 años muerto; cabeza de familia sin ingresos; madres menores de 16 años y que no realizaron control prenatal. La tasa de riesgo biológico fue 7,39 veces superior a la tasa de riesgo social. Conclusión:
la prevalencia acumulada de los riesgos encontrados fue significativa, presentando una parte considerable de la muestra algún riesgo biológico.
RESUMO Objetivo:
identificar a prevalência cumulativa de fatores de riscos biológicos e sociais ao nascer. Método:
estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados, realizado com os nascidos vivos de um município de médio porte, no período de janeiro de 2018 a julho de 2020. Utilizou-se banco de dados com informações voltadas para a identificação de riscos sociais e biológicos após o nascimento, avaliados de forma descritiva. Resultados:
a amostra foi composta por 4.480 recém-nascidos, sendo 78,9% classificados como bebês de risco habitual, e 21,1%, como de risco. A prevalência cumulativa evidenciou que a maior parte dos recém-nascidos possuía mais de um fator de risco, sendo os riscos
biológicos com maior destaque: a necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva, nascimento com menos de 37 semanas de gestação e peso menor que 2.500 g. Dentre os riscos sociais, evidencia-se: recém-nascidos que tiveram irmão morto com idade menor que 5 anos de idade; chefe de família sem renda; mães com menos de 16 anos e que não realizaram o pré-natal. A taxa de risco biológico foi 7,39 vezes maior que a taxa de risco social. Conclusão:
a prevalência cumulativa dos riscos encontrados foi significativa com considerável parte da amostra, apresentando algum risco biológico