Isokinetic Evaluation of the Shoulder After Bristow/Latarjet Surgical Procedure in Athletes
Avaliação isocinética do ombro após procedimento cirúrgico de Bristow/Latarjet em atletas

Rev. Bras. Ortop. (Online); 57 (1), 2022
Publication year: 2022

Abstract Objectives To evaluate the muscular strength of the internal (IR) and external (ER) rotators of the shoulder after Bristow/Latarjet surgery. Methods Cross-sectional study with 18 patients (36 shoulders). The isokinetic evaluation was performed using the Biodex 3 System Pro dynamometer (Biodex Medical System, Inc., Shirley, NY, USA). The athletic shoulder outcome rating scale (ASORS) and the visual analogue scale (VAS) were applied. Results The values of peak torque and maximum work in concentric and eccentric mode on the non-operated shoulder were higher than on the operated side for both the IR and ER (p< 0.01). The conventional and functional balance between the ER and IR showed no differences between the operated and the non-operated side. When comparing patients with postoperative time < 1 year or 1 year, no differences were observed in peak torque values at 60°/s and 240°/s and maximum work at 60°/s and 240°/s of the IR to the operated shoulder. However, the peak torque values of 60°/s and 240°/s and maximum work at 60°/s and 240°/s of the ER were higher in subjects with postoperative time ≥ 1 year in all variables (p< 0.05). Conclusions There was a decrease in the strength of the IR and ER in the operated shoulder compared with the healthy shoulder. However, the conventional and functional balance was maintained.
Resumo Objetivos Avaliar a força muscular dos rotadores medial (RM) e lateral (RL) do ombro após cirurgia de Bristow/Latarjet. Métodos Estudo transversal com 18 pacientes (36 ombros). A avaliação isocinética foi realizada por meio do dinamômetro Biodex 3 System Pro (Biodex Medical System, Inc., Shirley, NY, EUA). A escala de avaliação dos resultados do ombro do esportista (EROE) e a escala visual analógica (EVA) da dor foram aplicadas. Resultados Os valores do pico de torque e o trabalho máximo no modo concêntrico e excêntrico no ombro não-operado foram maiores que no lado operado, tanto para o RM e como para o RL (p< 0,01). O equilíbrio convencional e funcional entre o RL e o RM não apresentou diferenças entre o lado operado e o não operado. Na comparação entre pacientes com o tempo pós-operatório < 1 ano ou ≥ 1 ano, não se observou diferenças nos valores do pico de torque em 60°/s e 240°/s e do trabalho máximo em 60°/s e 240°/s do RM para o ombro operado. No entanto, os valores de do pico de torque em 60°/s e 240°/s e do trabalho máximo em 60°/s e 240°/s do RL foram superiores em indivíduos com tempo pós-cirúrgico ≥ 1 ano em todas as variáveis (p< 0,05). Conclusões Houve diminuição da força do RM e do RL no ombro operado em relação ao ombro saudável; porém, o equilíbrio convencional e funcional foi mantido.

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