Clinical Outcome of Partial Repair of Irreparable Rotator Cuff Tears
Resultado clínico do reparo parcial nas roturas irreparáveis do manguito rotador
Rev. Bras. Ortop. (Online); 57 (1), 2022
Publication year: 2022
Abstract Objective To evaluate the functional outcome of patients who underwent partial arthroscopic repair of massive rotator cuff tears. Methods Retrospective case series evaluating patients with massive rotator cuff tears who underwent partial arthroscopic repair. The primary outcome was the American Shoulder and Elbow Surgeons Standardized Shoulder Assessment Form (ASES) at 24 months. The secondary outcomes were the Modified-University of California at Los Angeles Shoulder Rating Scale (UCLA), and the following subdomains: satisfaction, active forward flexion and strength of forward flexion subdomains. Results We evaluated 33 patients. The ASES scale evolved from 39.7 ± 19.6 to 77.6 ± 17.4 (p< 0.001). The UCLA scale evolved from 13.3 ± 5.5 to 27.9 ± 5.6 (p< 0.001). The satisfaction rate was 97%. The number of patients with active forward flexion > 150° increased from 12 (36.4%) to 25 (75.8%) (p= 0.002). The number of patients with normal or good strength of forward flexion increased from 9 (27.3%) to 22 (66.7%) (p = 0.015). Conclusion Partial repair of irreparable rotator cuff tears leads to significant improvement according to the ASES and UCLA scales.
Resumo Objetivo Avaliar o resultado funcional de pacientes submetidos ao reparo parcial por via artroscópica de roturas extensas do manguito rotador. Métodos Série de casos retrospectiva, avaliando pacientes com roturas extensas do manguito rotador submetidos ao reparo parcial por via artroscópica. O desfecho primário foi a escala American Shoulder and Elbow Surgeons Standardized Shoulder Assessment Form (ASES, na sigla em inglês) aos 24 meses. Foram desfechos secundários a escala Modified-University of California at Los Angeles Shoulder Rating Scale (UCLA, na sigla em inglês), e seus subdomínios satisfação, flexão anterior ativa e força de flexão anterior ativa. Resultados Avaliamos 33 pacientes. A escala da ASES evoluiu de 39,7 ± 19,6 para 77,6 ± 17,4 (p< 0,001). A escala da UCLA evoluiu de 13,3 ± 5,5 para 27,9 ± 5,6 (p< 0,001). A taxa de satisfação foi de 97%. O número de pacientes com flexão anterior ativa > 150° passou de 12 (36,4%) para 25 (75,8%) (p= 0,002). O número de pacientes com força de flexão anterior ativa normal ou boa passou de 9 (27,3%) para 22 (66,7%) (p= 0,015). Conclusão O reparo parcial nas roturas irreparáveis do manguito rotador leva a melhora significativa de acordo com as escalas da ASES e UCLA.