Prácticas espaciales de infancias en edificio de gran altura y densidad habitacional
Spatial practices of childhood in a high-rise and high-density building
Práticas espaciais da infância em um prédio alto e densamente povoado
Rev. latinoam. cienc. soc. niñez juv; 20 (1), 2022
Publication year: 2022
Resumen (analítico) El objetivo del artículo es analizar las prácticas y representaciones espaciales de niños/as residentes de un edificio de gran altura y densidad habitacional del centro de la capital chilena. Con un diseño cualitativo, crítico-etnográfico, y un modelo colaborativo, se contó con la participación de 5 niños/as de 10 a 13 años, y 6 adultos/as de 25 a 55 años, de diversas nacionalidades y tiempos de residencia. El análisis de contenido constató que la composición física y dinámicas relacionales en el edificio, han restringido severamente las posibilidades de despliegue espacial de niños/as residentes en este, contribuyendo a su histórica invisibilización y encierro. A pesar de esto, se encontraron prácticas de resistencia y resignificación del espacio por parte de los niños/as, que crean comunidad en un marco urbano que no la favorece.
Abstract (analytical) The objective of this article is to analyze the spatial practices and representations of children living in a high-rise building in the center of the Chilean capital. With a qualitative, critical-ethnographic design and a collaborative model, 5 children from 10 to 13 years old and 6 adults from 25 to 55 years old, of different nationalities and residence times, participated in both studies. The content analysis found that the physical composition and relational dynamics in the building have severely restricted the possibilities of spatial deployment of children residing in the building, contributing to their historical invisibility and confinement. In spite of this, practices of resistance and resignification of space were found on the part of the children, who create community in an urban framework that does not favor it.
Resumo (analítico) O objetivo do artigo é analisar as práticas e representações espaciais das crianças que vivem em um prédio alto e densamente povoado no centro da capital chilena. Com um desenho qualitativo, crítico etnográfico e um modelo colaborativo, 5 crianças de 10 a 13 anos e 6 adultos de 25 a 55 anos, de diferentes nacionalidades e durações de residência, participaram dos estudos. A análise de conteúdo constatou que a composição física e a dinâmica relacional no edifício restringiram severamente as possibilidades de implantação espacial das crianças que vivem no edifício, contribuindo para sua invisibilidade e confinamento histórico. Apesar disso, foram encontradas práticas de resistência e resignificação do espaço por parte das crianças, que criam comunidade em uma estrutura urbana que não a favorece.