Rev. cienc. salud (Bogota); 19 (Especial de pandemias), 2021
Publication year: 2021
Introducción:
la pandemia de covid-19 ha suscitado un nuevo interés en la historia de la salud. Tanto en Chile como en otras partes del mundo, la búsqueda de respuestas en torno a cómo las sociedades pasadas han enfrentado la llegada de alguna epidemia ha hecho recordar que el contagio forma parte de nuestra historia y la estrecha relación que existe entre enfermedad y Estado. Desarrollo:
se estudia la dimensión pública de la salud en Santiago de Chile entre los años 1810 y 1842, indagando, principalmente, en las respuestas que el Estado y sus instituciones entregaron en materia sanitaria frente a la aparición de brotes epidémicos. Se revisan las epidemias generadas por escarlatina, viruela y erisipela, dado que fueron las enfermedades que desencadenaron una respuesta de carácter institucional. Conclusión:
la aparición de dichos brotes epidémicos se tradujo en que el Estado, a través de instituciones como el Protomedicato, la Junta de Sanidad, la Junta de Beneficencia o la Junta de Vacuna, articuló una respuesta sanitaria que se centró en mejorar las condiciones de higiene de la ciudad. A su vez, dio cuenta de dimensión pública de la enfermedad y de la capacidad que el Estado tuvo de poner en marcha medidas concretas que permitieran frenar los estragos de las epidemias
Introduction:
The covid-19 pandemic has generated a new interest in the history of health. In Chile and other parts of the world, search for answers regarding societies that have dealt with epidemics reminds us that contagions have been a part of our history and that there is a close relationship between disease and the State. Development:
We studied the public dimension of health in Santiago de Chile between 1810 and 1842, mainly considering the responses of the State and its institutions toward epidemic out-breaks. In addition, we reviewed the scarlet fever, smallpox, and erysipelas epidemics, as these were the diseases that triggered an institutional response. Conclusion:
The appearance of these epidemic out-breaks signified that the State, through institutions such as the Protomedicato, Junta de Sanidad, Junta de Beneficencia, or Junta de Vacuna, articulated a sanitary response that focused on improving the hygienic conditions of the city. At the same time, epidemic outbreaks also showed the public dimension of a dis-ease and the State’s capacity to implement specific measures to cope with the ravages of epidemics
Introdução:
a pandemia que vivemos de covid-19 despertou um novo interesse na história da saúde. Tanto no Chile como em outras partes do mundo, a busca por respostas sobre como as sociedades do passado enfrentaram a chegada de uma epidemia nos lembrou que o contágio faz parte da nossa história e da estreita relação que existe entre a doença e o Estado. Desenvolvimento:
estuda-se a dimensão pública da saúde em Santiago do Chile entre os anos 1810 e 1842, investigando principalmente as respostas que o Estado e suas instituições deram em matéria de saúde ante o aparecimento de surtos epidêmicos. Revisamos as epidemias geradas pela escarlatina, varíola e erisipela, por serem as doenças que desen-cadearam uma resposta institucional. Conclusão:
o surgimento desses surtos epidêmicos fez com que o Estado, por meio de instituições como o Protomedicato, o Conselho de Saúde, o Conselho de Caridade ou o Conselho de Vacinas, articulasse uma resposta sanitária centrada na melhoria das condições de higiene da cidade. Ao mesmo tempo, deu conta da dimensão pública da doença e da capacidade de que dispõe o Estado para implementar medidas concretas que permitiram conter a devastação das epidemias