Ethanolic Extract of the Red Algae Meristiella echinocarpa (Areschoug) Confers Neuroprotection in Mice
Extrato Etanólico da Alga Vermelha Meristiella echinocarpa (Areschoug) Confere Neuroproteção em Camundongos

J. Health Biol. Sci. (Online); 9 (1), 2021
Publication year: 2021

Objectives:

This study aimed to investigate the neuroprotective effects of the ethanolic extract obtained from red algae marine Meristiella echinocarpa (Areschougiaceae) – EEMe.

Methods:

EEMe was used in doses ranging from 10 to 40 mg/kg, administered intraperitoneally in mice. Behavioral tests were performed to assess locomotor activity (open field), anxiety (elevated plus maze), depression (tail suspension), and motor coordination (rota-rod). The anticonvulsant effect of the algae extract was evaluated in two models of seizures induced by strychnine and pentylenetetrazol.

The level of oxidative stress was also evaluated in the following brain areas:

the prefrontal cortex, hippocampus, and striatum. Statistical analysis was performed applying ANOVA followed by the Bonferroni test.

Results:

EEMe reduced significantly the number of crossing (36%) and rearing (54%) in the open field test and increased 1.3x the immobility time in the tail suspension test. In brain areas EEMe also reduced significantly malondialdehyde levels (striatum: 45%, hippocampus: 38%, prefrontal cortex: 37%) and nitrite levels (striatum: 72%, hippocampus: 79%, prefrontal cortex: 63%), and increased the reduced-glutathione levels (striatum: 72%, hippocampus: 73%, prefrontal cortex: 42%). In addition, the extract significantly prolonged the latency of seizures induced by strychnine (38%) or pentylenetetrazol (57%), and the latency of death induced by pentylenetetrazol (6.1x).

Conclusion:

EEMe exhibits antioxidant and anticonvulsant effects, probably involving GABAergic and glycinergic pathways.

Objetivos:

este estudo teve como objetivo investigar os efeitos neuroprotetores do extrato etanólico da alga marinha vermelha Meristiella echinocarpa (Areschougiaceae) - EEMe.

Métodos:

EEMe foi utilizado em doses que variaram de 10 a 40 mg/kg, administrados via intraperitoneal em camundongos. Foram realizados testes comportamentais que avaliaram a atividade locomotora (campo aberto), a ansiedade (labirinto em cruz elevado), a depressão (suspensão em cauda) e a coordenação motora (rota-rod). O efeito anticonvulsivante do extrato da alga foi avaliado em dois modelos de convulsões por estricnina e pentilenotetrazol.

Foi também realizada a avaliação do nível de estresse oxidativo nas seguintes áreas cerebrais:

córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado. A análise estatística foi realizada, aplicando a ANOVA seguida do teste de Bonferroni.

Resultados:

o EEMe reduziu, significativamente, o número de cruzamentos (36%) e o número de rearing (54%) no teste de campo aberto e aumentou, em 1,3x, o tempo de imobilidade no teste de suspensão pela cauda. Nas áreas cerebrais, o EEMe também reduziu, significativamente, os níveis de malondialdeído (estriado: 45%, hipocampo: 38%, córtex pré-frontal: 37%) e os níveis de nitrito (estriado: 72%, hipocampo: 79%, córtex pré-frontal: 63%) e aumentou a glutationa reduzida (estriado: 72%, hipocampo: 73%, córtex pré-frontal: 42%). Além disso, o EEMe prolongou, significativamente, a latência das convulsões induzidas por estricnina (38%) ou pentilenotetrazol (57%), e a latência da morte induzida por pentilenetetrazol (6,1x).

Conclusão:

o EEMe apresenta efeitos antioxidantes e anticonvulsivantes, provavelmente envolvendo as vias GABAérgica e glicinérgica.

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