Medication use during pregnancy in patients attended at public and private prenatal care in Aracaju, Sergipe
Uso de medicamentos na gestação em pacientes atendidas no pré-natal público e privado de Aracaju, Sergipe
Uso de medicación durante el embarazo por pacientes atendidas en servicios prenatales públicos y privados en Aracaju, Sergipe
Rev. baiana saúde pública; 45 (1), 2021
Publication year: 2021
This study aimed to analyze the medications used by pregnant women in public and private prenatal care in Aracaju, Sergipe. We conducted a cross-sectional study at three public health care services and two private services that offered prenatal appointments. This study was based on interview, drugs classification and statistical analysis. At the public service, 15.49% (33) of pregnant women declared self-medication; 52.58% (112) used just one class; 42.25% (90) used class B. At the private service, 19.38% (25) declared self-medication; 44.19% (57) used three classes; 36.43% (47) used class C. Among pregnant women at the public service, we noticed statistical significance between self-medication/gestational age during interview, self-medication/number of prenatal appointments, self-medication/professional performer, information about medications/number of pregnancies, number of used drugs/professional performer. At the private service, between self-medication/occupation, number of used drugs/gestational age during interview. Thus, self-medication was not prevalent in this study. Moreover, the highest drugs use occurred in the first trimester of pregnancy, and the predominant outcome was relief of symptoms. Pregnant women at the private service showed more self-medication than those at the public service.
Este estudo teve como objetivo analisar os medicamentos utilizados por gestantes nos serviços de pré-natal público e privado em Aracaju, Sergipe. Trata-se de um estudo transversal, conduzido em três serviços públicos de saúde e em dois privados, que ofereciam consultas de pré-natal. Este trabalho foi baseado em entrevistas, classificação de medicamentos e análise estatística. No serviço público, 15,49% (33) das gestantes declararam automedicação; 52,58% (112) utilizaram apenas uma classe; 42,25% (90) utilizavam classe B. No serviço privado, 19,38% (25) declararam automedicação; 44,19% (57) usaram três classes; 36,43% (47) usavam a classe C. Na entrevista realizada com as gestantes do serviço público, notou-se significância estatística entre automedicação/idade gestacional, automedicação/número de consultas de pré-natal, automedicação/profissional executante, informações sobre medicamentos/número de gestações e número de medicamentos utilizados/profissional executante. No serviço privado, a significância foi entre automedicação/ocupação e número de medicamentos utilizados/idade gestacional durante a entrevista. Assim, a automedicação não era prevalente. Além disso, o maior uso de drogas ocorreu no primeiro trimestre da gravidez e o desfecho predominante foi o alívio dos sintomas. As gestantes do serviço privado apresentaram maior prevalência de automedicação do que as usuárias do serviço público.
Este estudio tuvo como objetivo analizar los fármacos utilizados por las embarazadas en los servicios de atención prenatal públicos y privados de Aracaju, en Sergipe (Brasil). Se trata de un estudio transversal, realizado en tres servicios de salud pública y dos privados, que ofrecieron consultas prenatales. Este trabajo se basó en entrevistas, la clasificación de fármacos y el análisis estadístico. En el servicio público, el 15,49% (33) de las embarazadas declaró automedicarse; el 52,58% (112) utilizó una sola clase; y el 42,25% (90) utilizó la clase B. En el servicio privado, el 19,38% (25) declaró automedicarse; el 44,19% (57) utilizó tres clases; y el 36,43% (47) utilizó la clase C. Los resultados de las entrevistas con las gestantes del servicio público mostraron que hubo significación estadística entre automedicación/edad gestacional, automedicación/número de consultas prenatales, automedicación/profesional ejecutante, información sobre medicamentos/número de embarazos, y número de medicamentos utilizados/profesional ejecutante. En el servicio privado, se encontró significancia entre automedicación/ocupación, y número de fármacos consumidos/edad gestacional durante la entrevista. Por lo tanto, la automedicación no era frecuente. Además, el mayor uso de fármacos ocurrió en el primer trimestre del embarazo; y el resultado principal fue el alivio de los síntomas. Las mujeres embarazadas del servicio privado se automedicaban más que las usuarias del servicio público.