Feline demodicosis in Santa Catarina state, Brazil
Demodicose felina em Santa Catarina, Brasil

Rev. bras. ciênc. vet; 27 (3), 2020
Publication year: 2020

Feline demodicosis is considered a rare dermatopathy and can be caused by Demodex cati, Demodex gatoi and a third species not yet named. An adult male feline was attended with severe pruritus for 9 months and a history of treatment with cephalexin and prednisolone, with progressive worsening. On physical examination, there was alopecia, hyperkeratosis, abrasions and erythema on the head, neck, lumbosacral region, tail and pelvic limbs, in addition to the presence of fleas. For pulicosis, selamectin spot on was prescribed every 30 days and use of amitraz in the environment every seven days. In order to control secondary infection, weekly baths with chlorhexidine were recommended. Deep skin scraping and hair plucking were performed for trichogram and parasitological skin examination, respectively, with diagnoses of demodicosis by Demodex cati, and mycotic dermatitis associated with secondary bacterial infection. The treatment was modified to use selamectin every 2 weeks, but the tutor did not return and reported, after several months, that he had done therapy with selamectin only every 30 days and discontinued baths. For this feline, it was not possible to associate demodicosis with other comorbidities. It is believed that the generalized presentation of the disease occurred due to the pruritus caused by pulicosis.
A demodicose felina é considerada uma dermatopatia rara e pode ser causada pelos ácaros Demodex cati,Demodex gatoi e uma terceira espécie ainda não nomeada. Foi atendido um felino adulto apresentando prurido intenso há 9 meses e histórico de tratamento com cefalexina e prednisolona, com piora progressiva. Ao exame físico, havia alopecia, hiperqueratose, escoriações e eritema em cabeça, pescoço, região lombossacra, cauda e membros pélvicos, além da presença de pulgas. Para puliciose, foram prescritos selamectina spot on a cada 30 dias e uso de amitraz no ambiente a cada sete dias e, para controle da infecção secundária pelas escoriações, foram recomendados banhos semanais com clorexidine. Realizaram-se raspado de pele profundo e arrancamento de pelos para tricograma e exame parasitológico de pele, respectivamente, com diagnósticos de demodicose por Demodex cati, e dermatite micótica associada a infecção bacteriana secundária. O tratamento foi modificado para uso de selamectina a cada 2 semanas, mas tutor não retornou e informou, após vários meses, ter feito terapia com selamectina apenas a cada 30 dias e descontinuidade dos banhos. Não foi possível associar a demodicose, para este felino, a outras comorbidades e acredita-se que a apresentação generalizada da doença tenha se dado pelo prurido causado pela puliciose.

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