Rev. enferm. UFPI; 9 (), 2020
Publication year: 2020
Objetivo:
Investigar a adesão ao tratamento medicamentoso e a qualidade de vida dos hipertensos atendidos na Estratégia Saúde da Família. Metodologia:
Estudo descritivo e transversal, realizado com 105 hipertensos de uma Unidade Básica de Saúde, por meio de um formulário, composto por itens que avaliaram os dados socioeconômicos, adesão medicamentosa, adesão/vínculo, e qualidade de vida. A análise se deu por testes ANOVA-One e de Tukey. Adotou-se o nível de significância nas análises de 5% e intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, Universidade Federal do Piauí, parecer nº 2.244.618. Resultados:
Observou-se que 70,5% dos participantes eram do sexo feminino. Em relação à adesão medicamentosa 46,7% dos hipertensos apresentavam baixa adesão, quanto adesão e vínculo, 88,6% relataram
adesão satisfatória. Acerca da qualidade de vida, observou-se maior comprometimento dos domínios psicológico e meio ambiente. Conclusão:
O estudo contribui com a identificação de que a não adesão medicamentosa interfere diretamente na qualidade de vida dos hipertensos. Nesse contexto, os profissionais da saúde precisam estar qualificados, para tornar as medidas preventivas mais eficazes e rotineiras na atenção primária, com promoção da assistência de qualidade que estimule o autocuidado das pessoas com hipertensão quanto ao tratamento.
Objective:
To investigate adherence to drug treatment and the quality of life of hypertensive patients treated in the Family Health Strategy. Methodology:
It is a descriptive and cross-sectional study, carried out with 105 hypertensive patients from a Basic Health Unit, using a form, consisting of items that assessed socioeconomic data, medication adherence, adherence / bond, and quality of life. The analysis was performed by ANOVA-One and Tukey tests. The level of significance was adopted in the analyzes of 5% and
95% confidence interval. The research was approved by the Research Ethics Committee, Federal University of Piauí, opinion number 2,244,618. Results:
It was observed that 70.5% of the participants were female. Regarding medication adherence, 46.7% of hypertensive patients had low adherence, in relation to adherence and bond, 88.6% reported satisfactory adherence. Regarding quality of life, there was a greater impairment in the psychological and environmental domains. Conclusion:
The study contributes to the identification that non-adherence to medication directly interferes with the quality of life of hypertensive patients. In this context, health professionals need to be qualified to make preventive measures more effective and routine in primary care, with the promotion of quality care that encourages self-care for people with hypertension regarding treatment.