Nursing (Säo Paulo); 24 (283), 2021
Publication year: 2021
Objetivo:
Analisar a relação de incidência de Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) com o aumento da média de permanência em pacientes de terapia intensiva. Método:
Pesquisa quantitativa, retrospectiva, descritiva e documental. Realizada em duas UTIs de um Hospital Universitário no Estado do Paraná. A amostra foi composta por 2503 pacientes, no
período de janeiro de 2017 a junho de 2019. Resultados:
A maioria dos pacientes era do sexo masculino 58,7% (n=1471). Verificou-se forte poder estatístico, p valor de 0,0001, evidenciando que a PAV aumentou o tempo de internação, ou seja, o desenvolvimento de PAV gera uma permanência maior na UTI. O desfecho, 74,19% receberam alta e 25,81% evoluíram para óbito. Conclusão:
Os dados apontaram para uma relação estatisticamente comprovada entre a PAV e o acréscimo do tempo de internação nas UTIs, o que acarreta o aumento dos riscos de morbimortalidade e altos custos na hospitalização.(AU)
Objective:
To analyze the relationship between the incidence of Ventilator-associated pneumonia (VAP) and the increase in the average length of stay in intensive care patients. Method:
Quantitative, retrospective, descriptive and documentary research. Carried out in two ICUs of a University Hospital in the State of Paraná. The sample consisted of 2503 patients, from January 2017 to June 2019. Results:
Most patients were male 58.7% (n=1471). There was a strong statistical power, p value of 0.0001, showing that the VAP increased the length of stay, that is, the development of VAP generates a longer stay in the ICU. The outcome, 74.19% were discharged and 25.81% evolved to death. Conclusion:
The data pointed to a statistically proven relationship between VAP and increased length of stay in the ICUs, which leads to increased risks of morbidity and mortality and high hospitalization costs.(AU)
Objetivo:
Analizar la relación entre la incidencia de neumonía asociada a ventilador (NAV) y el aumento de la estancia media en pacientes de cuidados intensivos. Método:
Investigación cuantitativa, retrospectiva, descriptiva y documental. Realizado en dos UCI de un Hospital Universitario del Estado de Paraná. La muestra estuvo constituida por 2503 pacientes, de
enero de 2017 a junio de 2019. Resultados:
La mayoría de los pacientes fueron hombres 58,7% (n = 1471). Hubo un fuerte poder estadístico, valor de p de 0,0001, mostrando que la NAV aumentó la estancia, es decir, el desarrollo de NAV genera una estancia más prolongada en la UCI. El resultado, 74,19% fueron dados de alta y 25,81% evolucionaron a muerte. Conclusión:
Los datos apuntan a una relación estadísticamente probada entre NAV y mayor tiempo de estancia en UCI, lo que conduce a mayores riesgos de morbilidad y mortalidad y altos costos de hospitalización.(AU)