Investig. enferm; 23 (1), 2021
Publication year: 2021
Introducción:
la estancia en la unidad de cuidados intensivos (UCI) genera en el paciente y sus familias sentimientos de falta de control, incertidumbre y ansiedad que se encuentran relacionados con falta de información y comunicación tanto sobre el proceso de salud-enfermedad vivido como sobre el tratamiento. Objetivo:
describir las características de la comunicación en un etnos determinado entre la enfermera y el familiar del paciente hospitalizado. Método:
estudio cualitativo con enfoque microetnográco que utilizó para el análisis la propuesta de Bardin. Los participantes fueron 12 familiares de pacientes hospitalizados en la UCI adultos de las ciudades de Bucaramanga y Floridablanca (Colombia) durante el 2016. Se realizó entrevista semiestructurada con cinco preguntas sobre la comunicación con el profesional de enfermería. Resultados:
en su mayoría, los participantes fueron mujeres, universitarias e hijas procedentes de ciudades diferentes del lugar de la entrevista. Surgió un tema principal:
la comunicación: una relación entre seres humanos honesta, directa y real, conformado por cuatro categorías: la información como eje central de la comunicación en UCI; la comunicación que no se expresa con palabras, aún más importante en la relación; la comunicación no uye si no hay tiempo, disposición y condiciones para entablar la relación; y la comunicación genera sentimientos
positivos y satisfacción. Conclusión:
la comunicación como proceso social enmarcado en la UCI como etnos particular demanda de la enfermera profesional cualidades como amabilidad, cordialidad, empatía, reconocimiento y lenguaje entendible, al igual que la realimentación y disposición para entablar y mantener este proceso vital para las relaciones humanas.
Introduction:
The intensive care unit (ICU) stay generates feelings of lack of control, uncertainty, and anxiety in the patient and their families related to a lack of information and communication about the health-disease process experienced and the treatment. Objective:
to describe the characteristics of communication in the ethnos between the nurse and the family member of the hospitalized patient. Method:
a qualitative study with a micro ethnographic approach that used Bardin's proposal for the analysis. The participants were 12 relatives of patients hospitalized in the adult ICU in Bucaramanga and Floridablanca (Colombia) during 2016. A semi-structured interview was conducted with ve questions about communication with the nurse practitioner. Results:
most of the participants were women, university students, and daughters from cities other than the place of the interview.
The main theme that emerges was communication:
an honest, direct, and authentic relationship between human beings, made up of four categories: information as the central axis of communication in ICU; communication that is not expressed in words, which is even more important in the relationship; communication does not ow if there is no time, disposition, and conditions to establish the relationship; and communication generates positive feelings and satisfaction. Conclusion:
communication as a social process framed in the ICU as a particular ethnos demand from the nurse practitioners’ qualities such as kindness, cordiality, empathy, recognition, and understandable language, as well as feedback and willingness to establish and maintain this vital process for human relationships
Introdução:
a permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) gera no paciente e suas famílias, sentimento de falta de controle, incerteza e ansiedade relacionados com falta de informações e comunicação tanto sobre o processo saúde-doença vivido quanto sobre o tratamento. Objetivo:
descrever as características da comunicação em um determinado etnos entre enfermeiro e familiar do paciente internado. Método:
estudo qualitativo com abordagem microetnográca que utilizou a proposta de Bardin para a análise. Os participantes foram 12 familiares de pacientes internados na UTI adulto das cidades de Bucaramanga e Floridablanca (Colômbia) durante o 2016. Foi realizada entrevista semiestruturada com cinco questões sobre a comunicação com o profissional de enfermagem. Resultados:
a maioria dos participantes foram mulheres, universitárias e filhas provindas de outras cidades que não o local da entrevista. Emergiu um tema central:
a comunicação: relação honesta, direta e real entre os seres humanos, composta por quatro categorias: a informação como eixo central da comunicação em UTI; comunicação que não se expressa em palavras, ainda mais importante na relação; a comunicação não flui se não houver tempo, disposição e condições para estabelecer o relacionamento;
e a comunicação gera sentimentos positivos e satisfação. Conclusão:
a comunicação como processo social enquadrado na UTI como etnos particular exige do profissional enfermeiro qualidades como gentileza, cordialidade, empatia, reconhecimento e linguagem compreensível, bem como feedback e disposição para estabelecer e manter esse processo vital para as relações humanas