The impact of the COVID-19 pandemic on dental practice in Brazil
O impacto da pandemia de COVID-19 na prática odontológica no Brasil

ABCS health sci; 47 (), 2022
Publication year: 2022

INTRODUCTION:

Dentists are at high risk of contamination by COVID-19 due to the proximity to the patients’ oral cavity and airways.

OBJECTIVE:

To elucidate thebehaviors and adversities experienced by dentists because of the COVID-19 pandemic.

METHODS:

This descriptive study invited 1.811 dentists affiliated with professional associations, dental cooperatives, and health insurance providers from São Paulo State, Brazil, in 2020 of which 473 agreed to participate. The data collection, using Google Forms, included the variables: sociodemographic conditions; characteristics of dental work; level of healthcare and sources of information about the pandemic; changes in the work process, financial impact with personal protective equipment (PPE) andbiosafety measures; and consequences of the pandemic in the professional practice.

RESULTS:

The 473 dentists (40.36±13.44 years), were mostly women (52.22%), had a specialty (55.60%), and were self-employed professionals (73.36%). It was observed that 78.01% of professionals had a reduction in their monthly income. The average ofpatients treated daily decreased by 35.48%. It was found that 30.44% of professionalshad difficulty with the use of PPE, 3.59% contracted COVID-19, and 53.03% decided to postpone the appointment if the patient with suspected or confirmed COVID-19 sought treatment, even in emergencies. The use of high-speed handpieces was reported by most professionals (n=428; 90.48%).

CONCLUSION:

Behaviors: dentists used PPE and assigned very high or high levels of precaution about COVID-19.

Adversities:

dentists reported an increase in operating costs, changes in the work process, a decrease in appointments, and a reduction in the monthly income.

INTRODUÇÃO:

Os cirurgiões-dentistas apresentam alto risco de contaminação pelo COVID-19 devido à proximidade com a cavidade oral e vias aéreas dos pacientes.

OBJETIVO:

Elucidar os comportamentos e adversidades vivenciados por cirurgiões-dentistas devido à pandemia de COVID-19.

MÉTODOS:

A pesquisa descritiva envolveu 1.811 cirurgiões-dentistas de associações profissionais, cooperativas odontológicas e convênios do Estado de São Paulo, Brasil, em 2020, dos quais 473 concordaram em participar. A coleta de dados, por meio do Formulários Google, incluiu as variáveis: condições sociodemográficas; características do trabalho odontológico; nível de atenção e fontes de informação sobre a pandemia; mudanças no processo de trabalho, impacto financeiro com equipamentos de proteção individual (EPI) e medidas de biossegurança; e consequências da pandemia na prática profissional.

RESULTADOS:

Dos 473 dentistas (40,36±13,44 anos), a maioria era mulher (52,22%), especialista (55,60%) e trabalhava como autônomo (73,36%). Observou-se que 78,01% dos profissionais apresentaram redução na renda mensal. A média de pacientes atendidos diminuiu 35,48%. Constatou-se que 30,44% dos profissionais tiveram dificuldade com o uso de EPI, 3,59% contraíram COVID-19 e 53,03% postergaram o atendimento de paciente com suspeita ou confirmação de COVID-19, mesmo em emergências. O uso de peça de alta rotação foi relatado pela maioria dos profissionais (n=428; 90,48%).

CONCLUSÃO:

Como comportamentos: os dentistas usaram EPI e atribuíram níveis muito altos ou altos de cuidados sobre o COVID-19.

Como adversidades:

os dentistas relataram aumento nos custos operacionais, mudanças no processo de trabalho, diminuição no atendimento e redução na renda mensal.

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