Cooking autonomy: a multilevel conceptual model on healthy home cooking
Autonomía culinaria: un modelo multinivel conceptual sobre cocinar sano en el hogar
Autonomia culinária: um modelo conceitual multinível de culinária doméstica saudável
Cad. Saúde Pública (Online); 38 (4), 2022
Publication year: 2022
The empowerment of home cooking has been recently approached in the literature as pertaining to cooking skills and the capacity to overcome social, physical, and economic obstacles. However, thus far no studies have related the State's role in this important health-promoting home practice, namely healthy cooking. We aim to elaborate on the concept and develop a multilevel conceptual model of cooking autonomy (CMCA) in order to relate the State's role in healthy home cooking. This is a theoretical-conceptual study consisting of three phases: conceptual elaboration, expert panel consultation, and content validity of the CMCA developed in this study. A comprehensive literature review worked as the theoretical and conceptual basis, featuring Amartya Sen's human capability approach. A total of 28 experts issued their opinions in listening workshops and interviews. Cooking autonomy was defined as the capacity to think, to decide, and to act to prepare meals from scratch, influenced by interpersonal relations, environment, cultural values, access to opportunities, and guarantee of rights. The CMCA has six levels, differing according to the degree of participation of an individual. We also present two charts with examples of the agent's practices and actions that can be developed by the State in the public policy sphere. As a pioneering model in the international literature, the CMCA provides the conceptual basis for the development of studies and interventions on cooking autonomy, focusing not only on individual skills, but also on the role of public policies for healthy home cooking.
El empoderamiento de cocinar en el hogar se ha tratado recientemente en la literatura como una cuestión dentro del ámbito de las habilidades para cocinar y la capacidad para superar obstáculos sociales, físicos, y económicos. No obstante, hasta ahora ningún estudio ha relacionado el papel del Estado para esta importante práctica de promoción de la salud en el hogar, denominada cocina sana. Nuestro objetivo ha sido elaborar el concepto y desarrollar un modelo conceptual multinivel de autonomía culinaria (MCAC), con el fin de relacionar el papel del estado para la cocina sana en el hogar. Se trata de un estudio teórico-conceptual consistente en tres fases: elaboración conceptual, consulta de panel de expertos, y validez del contenido del MCAC desarrollado en este ejercicio. La revisión general de la literatura sirvió como base teórica y conceptual, destacando el enfoque basado en las capacidades de Amartya Sen. Un total de 28 expertos proporcionaron sus opiniones escuchando talleres y entrevistas. La autonomía culinaria se definió como la capacidad para pensar, decidir, y actuar para preparar comidas desde cero, influenciada por las relaciones interpersonales, el ambiente, valores culturales, acceso a oportunidades, y garantía de derechos. El MCAC cuenta con seis niveles, diferenciados según el grado de participación individual del agente. También presentamos dos tablas con ejemplos de las prácticas y acciones de los agentes que se pueden desarrollar por parte del Estado en la esfera de políticas públicas. Como modelo pionero en la literatura mundial, el MCAC proporciona la base conceptual para el desarrollo de estudios e intervenciones en la autonomía culinaria, centrándose no solo en las habilidades individuales, sino también en el papel de las políticas públicas para la cocina sana en el hogar.
O empoderamento na culinária doméstica tem sido tratado recentemente, na literatura específica sobre o tema, como uma questão de domínio de habilidades culinárias e de capacidade em superar obstáculos sociais, físicos e econômicos. Ainda não há, contudo, estudos que relacionem o papel do Estado a essa importante prática promotora de saúde em casa, que é o cozinhar saudável. Desse modo, este trabalho adotou como objetivos elaborar o conceito e desenvolver o modelo conceitual multinível de autonomia culinária (MCAC), a fim de relacionar o papel do Estado à prática da culinária saudável em casa. Trata-se de um estudo teórico-conceitual dividido em três fases: elaboração conceitual, consulta a painel de especialistas e validação de conteúdo do MCAC desenvolvido neste trabalho. Ampla revisão bibliográfica serviu de base teórica e conceitual, com destaque para a abordagem das capacidades humanas de Amartya Sen. No total, 28 especialistas opinaram em oficinas de escuta e em entrevistas. A autonomia culinária foi definida como a capacidade de pensar, decidir e agir para preparar refeições em casa, usando majoritariamente alimentos in natura ou minimamente processados, sob a influência das relações interpessoais, do meio ambiente, dos valores culturais, do acesso a oportunidades e da garantia de direitos. O MCAC possui seis níveis, que diferem entre si quanto ao grau de participação do agente. Além do MCAC, são apresentados dois quadros que fornecem exemplos de práticas do agente e de ações que podem ser desenvolvidas no âmbito de políticas públicas pelo Estado. Pioneiro na literatura mundial, o MCAC apresentado fornece as bases conceituais para o desenvolvimento de pesquisas e intervenções sobre o assunto, não apenas focando nas habilidades individuais, mas também no papel das políticas públicas.