Score of ultra-processed food consumption and its association with sociodemographic factors in the Brazilian National Health Survey, 2019
Escore de consumo de alimentos ultraprocessados e sua associação com fatores sociodemográficos na Pesquisa Nacional de Saúde, 2019
Puntuación para el consumo de comida ultraprocesada y su asociación con factores sociodemográficos en la Encuesta Nacional de Salud, 2019

Cad. Saúde Pública (Online); 38 (supl.1), 2022
Publication year: 2022

This is a cross-sectional population-based study that describes the score of ultra-processed food consumption, applied in the Brazilian National Health Survey performed in 2019, and its association with sociodemographic factors in Brazilian adults (18 years or older). The score of ultra-processed food consumption was calculated by adding up the positive answers about the consumption on the previous day of 10 subgroups of ultra-processed foods frequently consumed in Brazil. The distribution of the score in the population was presented as a count. Poisson regression models were used to evaluate the crude and adjusted associations of scores equal to or higher than five subgroups of ultra-processed foods with urban/rural area, geographic region, sex, age group, schooling level, and wealth index. About 15% of the Brazilian adults reached scores equal to or higher than five. After adjustment for confounders, the prevalence of consuming five or more subgroups of ultra-processed foods decreased linearly with age, increased linearly with wealth quintiles and it was higher in urban areas, in the Southeast and South regions (compared to the others) and in men. Public policies that reduce the consumption of ultra-processed foods with emphasis on strata of the population at the greatest risk are essential and monitoring the score of ultra-processed food consumption across studies and populations will be important to assess the success of these policies.
Estudo transversal de base populacional com objetivo de descrever o escore de consumo de alimentos ultraprocessados, avaliado na Pesquisa Nacional de Saúde em 2019, e sua associação com fatores sociodemográficos em adultos brasileiros (com 18 anos ou mais). O escore de consumo de alimentos ultraprocessados foi calculado, somando as respostas positivas a perguntas sobre o consumo no dia anterior de dez subgrupos de alimentos ultraprocessados, consumidos frequentemente no Brasil. A distribuição da pontuação na população foi apresentada na forma de contagem. Foram utilizados modelos de regressão de Poisson para avaliar as associações brutas e ajustadas para pontuações iguais ou maiores de subgrupos de ultraprocessados, de acordo com situação (urbana/rural), macrorregião, sexo, grupo etário, escolaridade e índice de riqueza. Cerca de 15% dos adultos brasileiros obtiveram pontuações iguais ou superiores a cinco. Após ajustar para fatores de confusão, a prevalência do consumo de cinco ou mais subgrupos de ultraprocessados diminuiu de maneira linear com a idade, aumentou de maneira linear com os quintis de renda e foi mais alta nas áreas urbanas, nas regiões Sul e Sudeste e em homens. São necessárias políticas públicas que reduzam o consumo de alimentos ultraprocessados, com ênfase nos segmentos da população com maior risco. Para avaliar o sucesso dessas políticas, será importante monitorar os níveis de consumo de ultraprocessados entre os diversos estudos e populações.
El objetivo de este estudio transversal, de base poblacional, es describir la puntuación para el consumo de comida ultraprocesada y su asociación con factores sociodemográficos en adultos brasileños (con 18 años de edad o más). Los datos proceden de la Encuesta Nacional de Salud llevada a cabo en 2019. La puntuación para el consumo de comida ultraprocesada se calculó sumando las respuestas positivas a preguntas sobre el consumo el día previo de 10 subgrupos de comidas ultraprocesadas frecuentemente consumidas en Brasil. La distribución de la puntuación en la población se presentó como un dato de conteo. Fueron utilizados modelos de regressioón de Poison para evaluar las asociaciones crudas y ajustadas de puntuaciones iguales a o superiores a cinco subgrupos de comidas ultraprocesadas con áreas urbanas/rurales, región geográfica, sexo, grupo de edad, nivel de escolaridad, e índice de riqueza. Alrededor de un 15% de los adultos brasileños alcanzaron puntuaciones iguales o mayores que cinco. Tras el ajuste para los factores de confusión, la prevalencia del consumo de cinco o más subgrupos de comidas ultraprocesadas decrecío, aumentando linealmente con los quintiles de riqueza y era superior en las áreas urbanas, en las regiones Sur y Sudeste (comparadas con las otras) y en hombres. Son necesarias políticas públicas para reducir el consumo de comidas ultraprocesadas con enfásis en los estratos poblacionales en mayor riesgo. Monitorear la puntuación del consumo de comida ultraprocesada a través de estudios y poblaciones será importante para evaluar el éxito de estas políticas.

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