Preliminary study of rabbits as an animal model of mammalian eye transplantation and literature review
Estudo preliminar de coelhos como modelo animal para transplante de olho em mamíferos e revisão da literatura

Rev. bras. oftalmol; 81 (), 2022
Publication year: 2022

ABSTRACT Purpose:

To describe an innovative animal model of eye transplantation used in rabbits.

Methods:

six Dutch-belted male rabbits were submitted to lateral orbitotomy in the right eye, wide retrobulbar anatomy exposure, dissection of the structures, identification and distal section of the optic nerve followed by anastomosis either by vicryl (group 1) or fibrin glue (group 2). Electroretinography recording was performed before the section of the optic nerve and every 30 seconds after, to monitor the function of retina. Left eye was used as control group.

Results:

After optic nerve resection and anastomosis, stable ERG amplitude of the right eye was lost after 302 seconds in group 1 and after 296 seconds on group 2. Left eye kept longer stable ERG amplitude curves.

Conclusions:

The animal model of whole eye transplantation was effective in describing a novel technique to be used in rabbits, with success of the anatomic procedure. Further studies will clarify the best anastomosis methods and maintenance of function of the receptor organ.

Translational relevance:

this animal model of whole eye transplantation provides a novel perspective for blind patients and the research models, since we describe a novel mammal animal model. This model can be used as basis of a human model of whole eye transplantation in future studies.

RESUMO Objetivo:

Descrever uma técnica cirúrgica inovadora para transplante de olho em um modelo animal em coelhos.

Métodos:

Seis coelhos machos com Dutch Belted foram submetidos à orbitotomia lateral do olho direito, com ampla exposição da anatomia retrobulbar, dissecção do cone muscular, exposição e secção distal do nervo óptico seguida de anastomose por vicryl (Grupo 1) ou cola de fibrina (Grupo 2). O registro da eletrorretinografia foi realizado antes da secção do nervo óptico e a cada 30 segundos após, para monitorar a função da retina. O olho esquerdo foi usado como grupo controle.

Resultados:

Após a ressecção do nervo óptico, a estabilidade da amplitude da eletrorretinografia foi perdida no olho direito após 302 segundos no Grupo 1 e após 296 segundos no Grupo 2. O olho esquerdo manteve eletrorretinografia estável por períodos mais longos.

Conclusão:

O modelo animal de transplante total de olho foi eficaz em descrever uma nova técnica cirúrgica para ser utilizada em laboratório com coelhos, com sucesso do procedimento anatômico. Novos estudos esclarecerão os melhores métodos de anastomose e manutenção da função do órgão receptor.

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