Rev. Bras. Cancerol. (Online); 68 (2), 2022
Publication year: 2022
Introdução:
O câncer é um problema de saúde pública que, em estágios avançados, pode ocasionar desconfortos físicos, psicossociais e espirituais. Assim, abordagens fisioterapêuticas e as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) surgem como ferramentas importantes para o controle e melhora de sintomas físicos nesses indivíduos. Objetivo:
Descrever os efeitos de abordagens não farmacológicas, envolvendo técnicas fisioterapêuticas e PICS, nos sintomas físicos de indivíduos com câncer avançado. Método:
Revisão sistemática da literatura composta por ensaios clínicos randomizados que abordassem os efeitos de abordagens fisioterapêuticas ou PICS nos sintomas físicos de indivíduos diagnosticados com câncer avançado. Foram selecionadas as bases de dados PubMed, LILACS, PEDro, Cochrane, SciELO, e a última busca ocorreu em abril de 2021. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi realizada por meio da escala PEDro. Resultados:
Vinte e dois estudos foram incluídos, e demonstraram que ambas as abordagens têm efeitos positivos para os sintomas físicos, como fadiga e dor, na população estudada. Conclusão:
A fisioterapia e as PICS têm efeitos positivos nos sintomas físicos em indivíduos com diagnóstico de câncer avançado. No entanto, existem poucos estudos com qualidade metodológica suficiente para confirmar a eficácia das duas abordagens nos desfechos estudados para essa população
Introduction:
Cancer is a public health problem, which, in advanced stages, can cause physical, psychosocial and spiritual discomfort. Thus, physiotherapeutic approaches and Complementary Integrative Practices (CIPS) appear as important tools for the control and improvement of physical symptoms of these individuals. Objective:
To describe the effects of non-pharmacological approaches, involving physiotherapy techniques and CIPs, on the physical symptoms of individuals with advanced cancer. Method:
Systematic review of the literature with randomized controlled trials addressing the effects of physiotherapy approaches or CIPS on the physical symptoms of individuals diagnosed with advanced cancer. The PubMed, LILACS, PEDro, Cochrane, SciELO databases were selected, and the last search occurred in April 2021. PEDro scale was applied to evaluate the methodological quality of the studies. Results:
Both approaches can have positive effects on physical symptoms, such as fatigue and pain, in the population investigated as demonstrated in the twenty-two studies included. Conclusion:
Physical therapy and CIPS have positive effects on physical symptoms in individuals diagnosed with advanced cancer. However, there are few studies with sufficient methodological quality to confirm their effectiveness in the outcomes for this population
Introducción:
El cáncer es un problema de salud pública que, en etapas avanzadas, puede causar malestar físico, psicosocial y espiritual. Así, los enfoques fisioterapéuticos y las Prácticas Integradoras y Complementarias en Salud (PICS) aparecen como herramientas importantes para el control y mejoría de los síntomas físicos en estos individuos. Objetivo:
Describir los efectos de los enfoques no farmacológicos, que incluyen técnicas de fisioterapia e PICS, sobre los síntomas físicos de las personas con cáncer avanzado. Método:
Revisión sistemática de la literatura, que incluyó ensayos controlas aleatorios que abordaron los efectos de los enfoques de fisioterapia o PICS en los síntomas físicos de las personas diagnosticas con cáncer avanzado. Se seleccionaron las bases de datos PubMed, LILACS, PEDro, Cochrane, SciELO y la última búsqueda se realizó en abril de 2021. La evaluación de calidad metodológica de los estudios se realizó mediante la escala PEDro. Resultados:
Se incluyeron veintidós estudios que demostraron que ambos enfoques pueden tener efectos positivos sobre los síntomas físicos, como la fatiga y el dolor, en la población estudiada. Conclusión:
La fisioterapia y las PICS tienen efectos positivos sobre los síntomas físicos en personas diagnosticadas con cáncer avanzado. Sin embargo, existen pocos estudios con suficiente calidad metodológica para confirmar la efectividad de ambos en los desenlaces estudiados para esta población