Food handling in the domestic environment: an online questionnaire study with respondents from 24 of 26 Brazilian states
Manipulação de alimentos no ambiente doméstico: um estudo realizado com emprego de questionário online respondido por habitantes de 24 dos 26 estados brasileiros

Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. (Online); 59 (), 2022
Publication year: 2022

Using an online questionnaire, this study evaluated the profile of a Brazilian population’s food handling practices in the home environment. The questionnaire, containing questions about domestic behavior in terms of hygiene and food handling, was built and available through social media sites. Information about the participants’ profiles, their food pre-preparation, food preparation, and food post-preparation practices, and the occurrence of foodborne diseases (FBDs) was included in the questionnaire. A total of 701 responses were obtained. The interviewees included 78.31% female participants and 21.68% male participants, with an average age of 31.2 years. Nearly all (94.3%) had a complete or incomplete higher education. In the pre-preparation stage, the participants evaluated the shelf life (97.28%) and storage temperature (44.79%) of the products while purchasing them. Regarding food handling practices, only a few participants washed the food packages before storing them (31.95%) or removed hand jewelry or other adornments when washing food (61.48%). Most participants washed their hands (91.58%) and washed vegetables (99.28%). But a group of interviewees reported washing raw meat (27.81%) before preparing it. Cutting surfaces such as plastic (50.36%) and glass (49.36%) tops were the most prevalent in the study. Most respondents did not know how long they had been using their cutting boards (67.62%) and mentioned using the same surface to handle both raw and ready-to-eat products (84.17%). As for the preparation, most interviewees declared they did not check the food temperature during preparation (86.31%), ignoring the ideal cooking temperature (88.26%). Regarding the occurrence of FBDs, 79.17% of the interviewees reported having suspicious clinical signs associated with contaminated foods and 65.59% did not seek medical help. Thus, the participants demonstrated ignorance about adequate practices for food safety in the home environment, highlighting the need to conduct health education programs within the Brazilian population.(AU)
Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil das práticas de manipulação de alimentos no ambiente domiciliar no Brasil utilizando um questionário online. Um questionário contendo perguntas sobre comportamento doméstico em nível de higiene e manipulação de alimentos foi construído e disponibilizado por redes sociais. O questionário continha informações sobre o perfil dos participantes, suas práticas de pré-preparo, preparo e pós-preparo de alimentos e a ocorrência de doenças transmitidas por alimentos (DTA). Obteve-se 701 respostas, os entrevistados foram 78,31% do sexo feminino e 21,68% do sexo masculino, com média de idade de 31,2 anos. A maioria (94,3%) possuia ensino superior completo ou incompleto. Na etapa de pré-preparo, os participantes avaliam o prazo de validade (97,28%) e a temperatura de armazenamento (44,79%) dos produtos no momento da compra. Em relação às práticas de manipulação dos alimentos, apenas alguns participantes lavavam as embalagens dos alimentos antes de armazená-los (31,95%) ou retiravam adornos ao lavar os alimentos (61,48%). A maioria dos participantes lavam as mãos (91,58%) e os vegetais (99,28%); entretanto, um grupo de entrevistados relatou lavar carne crua (27,81%) antes de prepará-la. Superfícies de corte como tábuas de plástico (50,36%) e de vidro (49,36%) foram os mais prevalentes no estudo. A maioria dos entrevistados não sabe há quanto tempo usa as tábuas de corte (67,62%) e utilizam a mesma superfície para manusear produtos crus e prontos para o consumo (84,17%). Quanto ao preparo, a maioria dos entrevistados declarou não verificar a temperatura dos alimentos durante o preparo (86,31%), ignorando a temperatura ideal de cozimento (88,26%). Em relação à ocorrência de DVA, 79,17% dos entrevistados relataram que já apresentaram sinais clínicos suspeitos associados a alimentos contaminados e 65,59% não procuraram atendimento médico. Nesse sentido, os participantes demonstraram desconhecimento sobre as práticas adequadas para a segurança dos alimentos no ambiente domiciliar, evidenciando a necessidade de realização de programas de educação em saúde com a população brasileira.(AU)

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