Rev. méd. Paraná; 80 (1), 2022
Publication year: 2022
Introduction:
Type 1 diabetes mellitus (DM1) is a chronic, multifactorial, autoimmune disease that is prevalent in children, adolescents and, in rarer cases, young people. Emotional and physical tensions accompany the patient and family from the moment the diagnosis was made. Initially, when DM1 is discovered, a series of restrictions, new habits are required from patients. In this scenario, it is important that the doctor-patient communication is effective, able to deal with all these adversities. Objective:
To verify the quality of life of diabetic pediatric patients through a design analysis. Method:
Qualitative analysis study which included: a) patients older than 6 and younger than 14 years old able to draw; b) have a minimum time of 6 months of diagnosis; c) having been applied and answered a pediatric quality of life questionnaire (PedsQL) by those responsible. Results:
The drawings in general revolved around food deprivation and daily procedures, demonstrating the real understanding that the child has of the disease from the initial dilemmas to the daily confrontations. Conclusion:
Through the interpretation of the drawings along with the questionnaires to the parents, it was possible to assess the emotional impact of DM1 on the lives of children, who were happier and freer when imagining the absence of the disease
Introdução:
O diabete melito tipo 1 (DM1) é doença crônica, multifatorial, autoimune que tem por prevalência afetar crianças, adolescentes e em casos mais raro os jovens. As tensões emocionais e físicas acompanham o paciente e a família desde o momento em que foi feito o diagnóstico. Inicialmente ao se descobrir o DM1 uma série de restrições, novos hábitos passam a ser exigidos dos pacientes. Neste cenário é importante que a comunicação médico-paciente seja efetiva, que consiga lidar com todas estas adversidades. Objetivo:
Verificar a qualidade de vida do paciente pediátrico diabético através de uma análise de desenho. Método:
Estudo de análise qualitativa onde foram incluídos: a) pacientes maiores de 6 e menores que 14 anos capazes de desenhar; b) ter tempo mínimo de 6 meses de diagnóstico; c) ter sido aplicado e respondido questionário (PedsQL) de qualidade de vida pediátrica pelos responsáveis. Resultados:
Os desenhos em geral giraram em torno da privação alimentar e dos procedimentos cotidianos, demostrando o real entendimento que a criança tem da doença desde os dilemas iniciais até os enfrentamentos diários cotidianos. Conclusão:
Através da interpretação dos desenhos junto com os questionários aos pais, foi possível avaliar o impacto emocional da DM1 na vida das crianças, que se mostraram mais felizes e livres ao imaginarem a ausência da doença.