Acta bioeth; 27 (1), 2021
Publication year: 2021
Abstract:
Recent studies highlight the importance of digital surveillance to gather individual health information due to the global pandemic caused by the new COVID-19 disease. This paper analyses its legal and ethical implications at the interface between the individual right to privacy and the collective interests of public health. We framed the discussion in law, deontology and utilitarianism. The lasted theories and human rights, especially privacy, are crucial in our argument. Health-derived dilemmas and efforts to solve them, especially by information technologies, bioethics and law, exist at these perspectives' interface. In particular, we analysed the intersection between autonomy, the right to privacy, and the so-called 'right to be forgotten' in the public health context. In other words, we studied the right to obtain from the controller the erasure of health data - a radical means of control over personal data established in Article 17 of the General Data Protection Regulation (GDPR). Given the lack of specifics regarding collection and re-use of such data under the broad scope of public health purposes, implied consent does not address the issue of proportionality. We highlight legal safeguards' insufficiency, suggesting applying the 'right to be forgotten' according to an ethical interpretation.
Resumen:
Estudios recientes destacan la importancia de la vigilancia digital para recoger información sanitaria individual debido a la pandemia mundial causada por la nueva enfermedad COVID-19. Este artículo analiza sus implicaciones legales y éticas en la interfaz entre el derecho individual a la privacidad y los intereses colectivos de la salud pública. Enmarcamos la discusión en el derecho, la deontología y el utilitarismo. Estas últimas teorías y los derechos humanos, especialmente la privacidad, son cruciales en nuestro argumento. Los dilemas relacionados con la salud y los esfuerzos por resolverlos, especialmente a través de la tecnología de la información, la bioética y el derecho, se encuentran en la interfaz de estas perspectivas. En particular, analizamos la intersección entre la autonomía, el derecho a la privacidad y el llamado "derecho al olvido" en el contexto de la salud pública. Es decir, estudiamos el derecho a obtener del responsable del tratamiento la supresión de los datos de salud, un medio radical de control sobre los datos personales establecido en el artículo 17 del Reglamento general de protección de datos (RGPD). Dada la falta de especificidades en cuanto a la recogida y reutilización de dichos datos dentro del amplio ámbito de los objetivos de salud pública, el consentimiento implícito no aborda la cuestión de la proporcionalidad. Destacamos la insuficiencia de las garantías legales, sugiriendo la aplicación del "derecho al olvido" según una interpretación ética.
Resumo:
Estudos recentes salientam a importância da vigilância digital para recolher informações individuais de saúde devido à pandemia global causada pela nova doença COVID-19. Este artigo analisa as suas implicações legais e éticas na interface entre o direito individual à privacidade e os interesses coletivos da saúde pública. Enquadramos a discussão no direito, na deontologia e no utilitarismo. As últimas teorias e os direitos humanos, especialmente a privacidade, são cruciais na nossa argumentação. Dilemas derivados da saúde e esforços para os resolver, especialmente através das tecnologias da informação, da bioética e do direito, existem na interface destas perspetivas. Em particular, analisámos a intersecção entre autonomia, direito à privacidade, e o chamado "direito ao esquecimento" no contexto da saúde pública. Por outras palavras, estudámos o direito de obter do responsável pelo tratamento o apagamento dos dados de saúde, um meio radical de controlo dos dados pessoais estabelecido no artigo 17º do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). Dada a falta de especificidades em relação à recolha e reutilização de tais dados no âmbito alargado dos objetivos de saúde pública, o consentimento implícito não aborda a questão da proporcionalidade. Destacamos a insuficiência de salvaguardas jurídicas, sugerindo a aplicação do "direito ao esquecimento" de acordo com uma interpretação ética.