Impact of strength training on bone mineral density in HIV-positive patients
Impacto do treinamento de força na densidade mineral óssea em pacientes HIV positivo

Fisioter. Mov. (Online); 35 (), 2022
Publication year: 2022

Abstract Introduction:

Highly active antiretroviral therapy (HAART) transformed HIV from a fatal disease to a chronic one, but it has adverse effects, such as the lipodystrophy syndrome, characterized by morphological and metabolic changes, such as reduced bone mineral density (BMD), potentiating morbidities and mortality. Strength training (ST) aims to increase BMD, due to the osteogenic effect.

Objective:

To verify the impact of strength training on BMD in people with HIV.

Methods:

This is a quasi-experimental study, which included 40 people with a mean age of 50 ± 6 years, separated into trained group (TG, n = 20) and control group (CG, n = 20), with reduction in BMD, HIV-positive, using HAART and without exercising. BMD was assessed by DEXA in the lumbar spine, femoral neck and distal 1/3 of the radius, before and after 12 weeks, with the GT submitted to 36 ST and the CG without physical training in the DEXA evaluation in the same time interval.

Results:

TG had a significant increase with great effect on BMD in all segments: lumbar spine (p = 0.001; ES: 1.87), femoral neck (p = 0.003; ES: 2.20) and 1/3 distal of the radius (p = 0.001; ES: 1.81). Meanwhile, CG group showed a significant reduction with great effect on the femoral neck (p = 0.020; ES: 2.56) and 1/3 distal of the radius (p = 0.015; ES: 2.93), while the lumbar spine showed a great effect to reduce BMD (p = 0.293; ES: 1.78).

Conclusion:

ST can be used as a therapeutic resource to increase BMD in people with HIV, contributing to the advancement in the search for non-drug therapeutic practices.

Resumo Introdução:

A terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) transformou o HIV em uma doença crônica, apresentando efeitos adversos como a síndrome da lipodistrofia, caracterizada por alterações morfológicas e metabólicas, como redução da densidade mineral óssea (DMO), potencializando morbidades e mortalidades. O treinamento de força (TF) tem como proposta aumentar a DMO, devido ao efeito osteogênico.

Objetivo:

Verificar o impacto do TF na DMO em pessoas com HIV.

Métodos:

Trata-se de um estudo quase-experimental que incluiu 40 pessoas com idade média de 50 ± 6 anos, separadas em grupo treinado (GT, n = 20) e grupo controle (GC, n = 20), com redução na DMO, HIV positivo, usando HAART e sem praticar exercícios físicos. A DMO foi avaliada pelo DEXA na coluna lombar, colo do fêmur e 1/3 distal do rádio, antes e após 12 semanas, com o GT submetido a 36 sessões de TF e o GC sem exercício durante o mesmo período.

Resultados:

O GT teve aumento significante com grande efeito em todos os segmentos: coluna lombar (p = 0,001; ES: 1,87), colo do fêmur (p = 0,003; ES: 2,20) e 1/3 distal do rádio (p = 0,001; ES: 1,81), enquanto o GC apresentou redução significante com grande efeito no colo do fêmur (p = 0,020; ES: 2,56), 1/3 distal do rádio (p = 0,015; ES: 2,93) e apenas grande efeito na coluna lombar (p = 0,293; ES: 1,78).

Conclusão:

O TF pode ser utilizado como recurso terapêutico para aumentar a DMO em pessoas com HIV, contribuindo para o avanço nas buscas de práticas terapêuticas não medicamentosas.

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