Práticas em psicologia, formação e resistência da vida
Practices in Psychology, formation and resistance in life
Fractal rev. psicol; 34 (), 2022
Publication year: 2022
Neste artigo busco pensar possibilidades de resistência da vida na universidade e no processo de formação dos estudantes, a partir de duas práticas desenvolvidas no Curso de Psicologia da Universidade Federal de Catalão/UFCAT: o Sarau Psi (ação de extensão e cultura) e a Roda de Cantoria no CAPS (atividade do estágio supervisionado específico). O sarau é apreendido como espaço-tempo de experimentação de outras maneiras de estar juntos na universidade, suscitando pequenos acontecimentos em defesa de uma Educação menor, realizada nas brechas das normas institucionalizadas. Na mesma perspectiva, a Roda de Cantoria no CAPS possibilita um aprendizado inventivo como empreendimento de saúde para os usuários, os estagiários e a professora/orientadora do estágio. Essas práticas menores, vitais para os corpos no limite da exaustão, afirmam diferentes temporalidades e territórios existenciais na contramão dos embrutecimentos cotidianos presentes nas instituições em tempos de incertezas e retrocessos inaceitáveis.(AU)
This article aims at reflecting about possibilities of resistance in academic life at the university. Such a reflection has elected at its starting point two practices developed by students in their formation process in the Psychology Graduation Course of the Federal University of Catalão/UFCAT, namely, the Psi Soirée (extension and culture action) and singing groups in CAPS (a specific activity related to the supervised training students take as part of the curriculum). The soirée is taken as a space-time experimentation of other ways of being together at the university. It brings small events in defense of a minor Education, performed in the gaps found in the institutionalized norms. In the same perspective, the singing groups make possible an inventive way of learning. As a consequence of such a learning, a health scenario becomes possible for the users, for the trainees and for the supervisor. These minor practices, vital for bodies at the limit of their exhaustion, state different temporalities and existential territories that go against the everyday bruising present in institutions in times of uncertainties and unacceptable setbacks.(AU)
En este artículo busco pensar las posibilidades de resistencia de la vida en la universidad y en el proceso de formación de los estudiantes, a partir de dos prácticas desarrolladas en el Curso de Psicología de la Universidad Federal de Catalão/UFCAT: el Sarau Psi (Soirée Psi) (acción de extensión y cultura) y la Roda de Cantoria no CAPS (Rueda de Canto en el CAPS) (actividad específica de prácticas tuteladas). La soirée se entiende como un espacio-tiempo de experimentación de otras formas de estar juntos en la universidad, levantando pequeños eventos en defensa de una educación menor, realizados en los incumplimientos de las normas institucionalizadas. En la misma perspectiva, la Rueda de Canto del CAPS posibilita el aprendizaje inventivo como empresa de salud para los usuarios, los internos y la profesora/asesora de prácticas. Estas prácticas menores, vitales para cuerpos al borde del agotamiento, afirman distintas temporalidades y territorios existenciales en sentido contrario a las brutalidades cotidianas presentes en las instituciones en tiempos de incertidumbre y retrocesos inaceptables.(AU)