Efecto del calentamiento activo y de diferentes intervalos de recuperación sobre el rendimiento en natación
Effect of active warm-ups and different recovery intervals on swimming performance
Pensar mov; 18 (1), 2020
Publication year: 2020
Resumen El propósito fue determinar el efecto del calentamiento activo con diferentes intervalos de recuperación en el rendimiento deportivo, en las pruebas de 50 y 200 metros libre. El estudio contó con la participación de 17 atletas (edad 13.5 ± 2.18 años), inscritos ante la Federación Costarricense de Deportes Acuáticos, con experiencia de entrenamiento y competición de 4.47 ± 1.28 años. Previo a la ejecución de las pruebas 50 y 200 metros libre, se realizaron 4 condiciones experimentales: Control (sin realizar calentamiento); Calentamiento (960 m) + descanso 20 min; Calentamiento (960 m) + descanso 10 min; Calentamiento (960 m) sin descanso. El orden de ejecución de las pruebas (50 y 200 metros libre) y la ejecución de las condiciones experimentales fueron asignadas de forma aleatoria. El análisis estadístico se realizó mediante ANOVA de una vía de medidas repetidas, p < 0.05. Los resultados indicaron que no existió diferencia significativa en el rendimiento en una prueba de 50 m libre (F = 0.83, p = 0.48) ni en la prueba de 200 m libre (F = 0.88, p = 0.46), al realizar un calentamiento activo respecto a no realizarlo. No hubo influencia de los diferentes tiempos de recuperación en el rendimiento en ambas pruebas. Se observaron diferentes patrones de respuesta individual a las condiciones experimentales. Se concluye que, de manera grupal, en nadadores jóvenes con poca experiencia, ejecutar un calentamiento activo previo a las pruebas de 50 y 200 metros libre, no mejora el rendimiento. Se recomienda que el entrenador ponga atención a la respuesta individualizada, para que elija el mejor protocolo (calentamiento o no) para mejorar el rendimiento deportivo de sus atletas.
Abstract The purpose of the paper was to determine the effect of active warm-ups with different recovery intervals in sport performance in 50m and 200m freestyle swimming. Seventeen athletes (13.5 ± 2.18 years old) registered with the Costa Rican Federation of Water Sports, with training and competition experience of 4.47 ± 1.28 years participated in this study. Before the 50m and 200m freestyle swimming tests, four experimental conditions were conducted: Control (without warm-up), Warm-up (960m) + 20 min rest, Warm-up (960m) + 10 min rest, Warm-up (960m) without rest. The order of the tests (50m and 200m freestyle) and the experimental conditions were randomly assigned. The statistical analysis used a one-way ANOVA of repeated measures, p < .05. No significant difference was found in performance in 50m or 200m freestyle swimming tests (F = 0.83, p = .48) (F = 0.88, p = .46), respectively, when using active warm-ups or not. Neither was there an effect of the different recovery times on performance in both swimming tests. Different patterns of individual responses were observed in the experimental conditions. It is concluded that, as a group, an active warm-up before 50m and 200m freestyle swimming tests does not improve the performance of young inexperienced swimmers. However, the coach is recommended to pay attention to individualized responses to select the best protocol (having warm-up or not) to improve athletes' performance.
Resumo O propósito foi determinar o efeito do aquecimento ativo com diferentes intervalos de recuperação no desempenho esportivo, nas provas de 50 e 200 metros livres. O estudo contou com a participação de 17 atletas (idade 13,5 ± 2,18 anos), inscritos na Federação Costarriquenha de Esportes Aquáticos, com experiência de treinamento e competição de 4,47 ± 1,28 anos. Previamente à execução das provas de 50 e 200 metros livres, foram realizados 4 condicionamentos experimentais: controle (sem aquecimento); aquecimento (960 m) mais descanso de 20 min; aquecimento (960 m) mais descanso de 10 min; aquecimento (960 m) sem descanso. A ordem de execução das provas (50 e 200 metros livres) e a execução dos condicionamentos experimentais foram atribuídas de maneira aleatória. A análise estatística foi realizada por meio da ANOVA de uma via de medidas repetidas, p < 0,05. Os resultados indicaram que não existiu diferença significativa no desempenho em uma prova de 50 m livres (F = 0,83, p = 0,48) e, tampouco, na prova de 200 m livres (F = 0,88, p= 0,46) ao realizar um aquecimento ativo em comparação a não o realizar. Não houve influência dos diferentes tempos de recuperação no desempenho em ambas as provas. Foram observados diferentes padrões de resposta individual aos condicionamentos experimentais. Conclui-se que, de modo grupal, em nadadores jovens com pouca experiência, realizar um aquecimento ativo prévio às provas de 50 e 200 metros livres, não melhora o desempenho. Recomenda-se que o treinador preste atenção na resposta individualizada para escolher o melhor protocolo (aquecimento ou não), buscando o aperfeiçoamento do desempenho esportivo de seus atletas.