Solidarity economy and mental health in Brazil: producing culture for autonomy
Economia solidária e saúde mental no Brasil: produzindo cultura para autonomia
Physis (Rio J.); 32 (2), 2022
Publication year: 2022
Abstract This text approaches the articulation between solidarity economy practices and the production of citizenship and autonomy among individuals in psychosocial suffering, through an artistic/cultural production. The confluence between public mental healthcare and associated work as an alternative to labor insertion for people suffering from mental disease is, although still challenging, very important in Brazil. We analyze two consolidated experiences, each extending over a period of two decades: The Suburban Madness group in the city of Rio de Janeiro, and GeraçãoPOA in Porto Alegre, both Brazilian capitals of the states of Rio de Janeiro and Rio Grande do Sul, respectively. The relevance of this research lies in showing the fruitful intersections between social movements, public health care, and arts, especially now that Brazil is facing a period of authoritarianism, which places at risk the democratic achievements of both public policies and social movements.
Resumo Este texto aborda a articulação entre práticas de economia solidária e a produção de cidadania e autonomia entre indivíduos em sofrimento psicossocial, por meio da produção artística/cultural. A confluência entre a saúde mental pública e o trabalho associado como alternativa à inserção laboral para pessoas que sofrem de doença mental é, embora ainda desafiadora, muito importante no Brasil. São analisadas duas experiências consolidadas, cada uma com duração de duas décadas: o grupo Loucura Suburbana, na cidade do Rio de Janeiro, e o GeraçãoPOA, em Porto Alegre, ambas capitais brasileiras dos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, respectivamente. A relevância desta pesquisa reside em mostrar as interseções frutíferas entre movimentos sociais, serviços de saúde pública e artes, especialmente agora que o Brasil está enfrentando um período de autoritarismo que põe em risco as conquistas democráticas de políticas públicas e movimentos sociais.