How to Choose Between the Transolecranon and Triceps-Reflecting Approaches to Treat Distal Humerus Fractures in Adults: A Prospective Study
Como escolher entre as abordagens transolecraniana e por reflexão do tríceps para tratar fraturas distais do úmero em adultos: Um estudo prospectivo
Rev. Bras. Ortop. (Online); 57 (2), 2022
Publication year: 2022
Abstract Objective To choose an appropriate posterior approach for distal humerus fractures in adults. Methods Fifty patients with distal humerus fractures were analyzed prospectively. The fractures were classified using the Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen/Orthopaedic Trauma Association (AO, Working Group for Bone Fusion Issues, in German/OTA) classification. The patients were divided into group A and group B. Olecranon osteotomy (the transolecranon approach) was performed in 30 patients, and the triceps-reflecting approach was used in 20 patients. The functional results were evaluated using the Mayo Elbow Performance Score (MEPS) and the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) questionnaire. Results The average operative time was of 92.62 8.73 minutes for group A, and of 78.63 7.02 minutes for group B, (p< 0.01), and the average blood loss was of 222.78 34.93 mL for group A, and of 121.61 19.85 mL for group B, (p< 0.01), which were statistically significant. The mean scores on the MEPS and DASH of both groups were found to be insignificant. Complications like infection, neurapraxia and soft tissue irritation where observed more in group A. Conclusion The triceps-reflecting approach results in a shorter operative time, a lower levels of blood loss, and a low rate of complications, and olecranon osteotomy provides better accuracy in terms of articular reduction. But there were no significant differences between the two groups regarding the functional outcome. Therefore, we have proposed a new classification that is a modification of the AO/OTA classification: type 1 includes AO grades 13A to C2 (B3 excluded); and type 2, AO 13C3. For type-1 fractures, the triceps-reflecting approach may be considered, and, for type-2 fractures, olecranon osteotomy.
Resumo Objetivo Escolher uma abordagem posterior adequada para fraturas distais do úmero em adultos. Métodos Cinquenta pacientes com fraturas distais do úmero foram analisados prospectivamente. As fraturas foram classificadas por meio da classificação Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen/Orthopaedic Trauma Association (AO/OTA). Os pacientes foram divididos em grupo A e grupo B. A osteotomia olecraniana (abordagem transolecraniana) foi realizada em 30 pacientes, e a abordagem por reflexão do tríceps foi usada em 20 pacientes. Os resultados funcionais foram avaliados por meio do Mayo Elbow Performance Score (MEPS) e do questionário Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH). Resultados O tempo médio da cirurgia foi de 92,62 8,73 minutos para o grupo A, e de 78,63 7,02 minutos para o grupo B (p< 0,01) e a média da perda sanguínea foi de 222,78 34,93 mL no grupo A, e de 121,61 19,85 mL no grupo B (p< 0,01), os quais foram estatisticamente significativos. As pontuações médias no MEPS e no DASH de ambos os grupos foram consideradas insignificantes. Complicações como infecção, neurapraxia e irritação de tecidos moles foram mais observadas no grupo A. Conclusão A abordagem por reflexão do tríceps resulta em menor tempo de operação, menor perda de sangue, e baixas taxas de complicações, e a osteotomia olecraniana proporciona uma melhor precisão da redução articular. Mas não houve diferença significativa entre os dois grupos em termos do resultado funcional. Por isso, propusemos uma nova classificação, que é uma modificação da classificação AO/OTA: o tipo 1 inclui os graus AO 13A a C2 (excluído o B3); e o tipo 2, AO 13C3. Para fraturas do tipo 1, a abordagem por reflexão do tríceps pode ser considerada, e, para as fraturas do tipo 2, a osteotomia olecraniana.