Minimally Invasive Chevron Surgery and Bosch Percutaneous Osteotomy in Hallux Valgus Treatment. Midterm Results. Comparative Radiological Study
Cirurgia minimamente invasiva em chevron e osteotomia percutânea de Bosch no tratamento de hálux valgo. Resultados em médio prazo. Estudo radiológico comparativo

Rev. Bras. Ortop. (Online); 57 (2), 2022
Publication year: 2022

Abstract Objective The purpose of the present study is to compare the radiological results of angular correction and its maintenance in the medium term between two minimally invasive techniques for the treatment of hallux valgus (minimally invasive chevron surgery vs. Bosch technique). Methods A comparative prospective analysis of patients undergoing surgery for symptomatic hallux valgus deformity was performed. We compared two minimally invasive techniques in homogeneous groups of population. Two groups of 62 and 63 feet respectively, were constituted. We compared first ray angular corrections and consolidation as well as the correction power of both osteotomies and their maintenance over time. The postoperative complications and surgical time in both study groups were also evaluated. The minimum follow-up was 2 years. Results There were differences between both groups in the intermetatarsal angle at 24 months postsurgery. There were no differences between both groups regarding metatarsophalangeal angle, and distal metatarsal articular angle. There were no intraoperative complications in either group. The surgical time between both groups had statistically significant differences. Conclusions Both screw-stabilized, Bosch surgery and minimally invasive chevron (hybrid when associated with percutaneous Akin osteotomy) present adequate correction of moderate hallux valgus. However, patients treated with Bosch percutaneous surgery had a greater correction power of the intermetatarsal angle in the medium term, as well as a shorter surgical time, when compared with those who were treated with chevron osteotomy. Both techniques had a similar evolution over time regarding loss of correction and postoperative complications.
Resumo Objetivo O objetivo deste estudo é comparar os resultados radiológicos da correção angular e sua manutenção no médio prazo entre duas técnicas minimamente invasivas para o tratamento de hálux valgo (cirurgia minimamente invasiva em chevron vs. técnica de Bosch). Métodos Foi realizada uma análise prospectiva comparativa de pacientes submetidos à cirurgia para deformidade sintomática de hálux valgo. Comparamos duas técnicas minimamente invasivas em grupos homogêneos de população. Dois grupos de 62 e 63 pés, respectivamente, foram constituídos. Comparamos correções angulares de primeiro raio e consolidação, bem como o poder de correção tanto das osteotomias quanto de sua manutenção ao longo do tempo. As complicações pós-operatórias e o tempo cirúrgico em ambos os grupos de estudo também foram avaliados. O seguimento mínimo foi de 2 anos. Resultados Houve diferenças entre ambos os grupos no ângulo intermetatarsal aos 24 meses após a cirurgia. Não houve diferenças entre ambos os grupos em relação ao ângulo metatarsofalângico e ao ângulo articular metatarso-distal. Não houve complicações intraoperatórias em nenhum dos grupos. O tempo cirúrgico entre ambos os grupos apresentou diferenças estatisticamente significativas. Conclusões Sendo as duas técnicas estabilizadas por parafusos, tanto a osteotomia de Bosch quanto a cirurgia minimamente invasiva em chevron (híbrida quando associada à osteotomia percutânea de Akin) apresentam correção adequada de hálux valgo moderado. No entanto, os pacientes tratados com a osteotomia percutânea Bosch apresentaram maior poder de correção do ângulo intermetatarsal no médio prazo, bem como e menor tempo cirúrgico, em relação aos que foram tratados com osteotomia em chevron. Ambas as técnicas apresentaram evolução semelhante ao longo do tempo no que se refere à perda de correção e complicações pós-operatórias.

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