Osteonecrosis of the Femoral Head: Update Article
Osteonecrose da cabeça femoral: Artigo de atualização

Rev. Bras. Ortop. (Online); 57 (3), 2022
Publication year: 2022

Abstract Among the pathologies that affect the hip joint, osteonecrosis of the femoral head (ONFH) is probably the most intriguing and challenging. It consists of a multifactorial disease with a highly-variable spectrum in its clinical presentation. It has a devastating effect, due to disabling painful conditions, both for usual activities and sports. Given the huge range of risk factors, such as prolonged use of corticosteroids (especially in cases of rheumatologic diseases), trauma sequelae, sickle cell anemia, HIV, alcoholism, smoking, blood dyscrasias, and several other diseases that compromise the blood supply to the femoral head, ONFH has a varied clinical presentation and prognosis, which makes it difficult to determine a specific treatment, especially in cases in which chondral involvement has not yet occurred and the hip joint is still preserved. These are the main factors found in the literature that determine the classifications of this pathology.

The range of treatments includes several options for cases in which an attempt is made to save the joint:

conservative treatment, traditional decompression and/or combined with some type of adjuvant treatment (homologous grafting, synthetic grafting, vascularized grafts, tantalum screws, and bone marrow aspirate injection), and, for cases in which there is already a subchondral fracture and/or collapse of the femoral head and/or a reduction in the joint space, femoral osteotomies or total hip arthroplasty are commonly performed.
Resumo Entre as patologias que acometem a articulação coxofemoral, a osteonecrose da cabeça femoral (ONCF) é provavelmente a mais intrigante e desafiadora. Consiste em uma doença multifatorial, com um espectro muito variável em sua apresentação clínica. Tem efeito devastador, devido a quadros dolorosos incapacitantes tanto para atividades habituais quanto esportivas. Dada a gama enorme de fatores de risco, tais como uso prolongado de corticoides (principalmente em casos de doenças reumatológicas), sequelas de trauma, anemia falciforme, HIV, etilismo, tabagismo, discrasias sanguíneas, e várias outras doenças que comprometem a irrigação sanguínea da cabeça femoral, a ONCF tem apresentação clínica e prognósticos bem variados, o que dificulta a determinação de um tratamento específico, especialmente em casos nos quais ainda não houve acometimento condral e a articulação do quadril ainda se mantém preservada, sendo estes os principais fatores encontrados na literatura que determinam as classificações desta patologia. No leque de tratamentos, encontramos diversas opções para os casos em que setenta salvar a articulação: tratamento conservador, descompressão simples e/ou associada a algum tipo de tratamento adjuvante (enxertia homóloga, enxertia sintética, enxertos vascularizados, parafusos de tântalo, e injeção de aspirado de medula óssea), e, para casos nos quais já há fratura subcondral e/ou colapso da cabeça femoral e/ou diminuição do espaço articular, reserva-se, comumente, a realização de osteotomias femorais ou artroplastia total do quadril.

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