Disability of Arm, Shoulder and Hand and Michigan Hand Outcomes Questionnaires: Exploring Responsiveness and Diagnostic Performance in a Sample of Outpatients with and without Hand and Wrist Complaints
Questionários Disability of the Arm Shoulder and Hand e Michigan Hand: Explorando a responsividade e performance diagnóstica em amostra de pacientes ambulatoriais com e sem queixas nas mãos e punho

Rev. Bras. Ortop. (Online); 57 (3), 2022
Publication year: 2022

Abstract Objective The present study aimed to verify whether, in an adult population with nontraumatic complaints in the upper limbs, (1) the Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) questionnaire and the Michigan Hand Outcomes Questionnaire (MHQ) are susceptible to a "ceiling effect" when compared with a sample of healthy subjects; and (2) to determine cutoff points for diagnostic performance and the intercorrelation for DASH and MHQ in both samples. Methods This was a prospective, comparative, nonrandomized study. In total, 150 subjects were included, with 75 in the case group (with disease) and 75 in the control group (without disease). This was a sample of patients recently admitted to a hand surgery outpatient clinic. Controls were matched to clinical cases according to inclusion. The ceiling effect was determined by a maximum response rate (> 15%); receiver operating characteristic (ROC) curves determined cutoff points for sickness definition, and DASH and MHQ sensitivity and specificity. Statistical significance was set at p < 0.05. Results The DASH and MHQ questionnaires had no ceiling effect for the case group. In this group, 18 (24%) patients had the maximum DASH score, but none (0%) had the maximum MHQ score. For the control group, 1 (1.33%) subject had the maximum DASH score, but none scored for MHQ. For case determination, DASH scores of 7.1 had 80% sensitivity and 60.3% specificity, whereas MHQ scores of 76.9 had 56.2% sensitivity and 97.3% specificity. Conclusion The DASH and MHQ questionnaires are reliable tools to measure the impact of hand and wrist morbidities on daily activities, and they are not susceptible to ceiling effects. The DASH questionnaire is more sensitive for patient identification, whereas the MHQ is more specific. As such, the MHQ seems more appropriate when a more specific functional increase is expected.
Resumo Objetivo Verificar se, em uma população adulta com queixa não traumática dos membros superiores, (1) os questionários Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH, na sigla em inglês) e Michigan Hand Questionnaire (MHQ, na sigla em inglês) estão suscetíveis ao "efeito de teto", comparando com amostra de não-doentes; (2) determinar pontos de corte de performance diagnóstica e correlação interquestionários para DASH e MHQ em ambas as amostras. Método Estudo prospectivo, comparativo e não randomizado. Incluímos 150 pacientes, 75 no grupo caso (com doença) e 75 no grupo controle (sem doença). Trata-se de amostra de pacientes recém-admitidos em ambulatório de cirurgia da mão. Os controles foram pareados de forma balanceada de acordo com a inclusão dos casos. Determinamos a presença de efeito de teto por meio da taxa de respostas máximas (> 15%) e associamos curvas receiver operating characteristic (ROC, na sigla em inglês) para a determinação de pontos de corte para a determinação de doentes, associados a medidas de sensibilidade e especificidade. Consideramos p < 0.05 para significância estatística. Resultados Os questionários DASH e MHQ não demonstraram o efeito de teto para o grupo com doença. A porcentagem de pacientes do grupo caso com nota máxima foi de n = 18 (24%) no DASH e de 0% no MHQ. Para o grupo sem doença, 1 (1,33%) dos participantes pontuou com nota máxima para DASH, enquanto nenhum pontuou para o MHQ. Na determinação de casos, escores de DASH de 7,1 apresentam sensibilidade de 80% e especificidade de 60,3%. Para o MHQ, um escore de 76,9 apresenta sensibilidade de 56,2% e especificidade de 97,3%. Conclusão Os questionários DASH e MHQ são ferramentas confiáveis na mensuração do impacto das morbidades das mãos e dos punhos nas atividades diárias dos pacientes e não são suscetíveis a efeito de teto. O questionário DASH é mais sensível para a identificação de doentes, enquanto o MHQ é mais específico. Em situações nas quais se espera um incremento funcional mais discreto (ou mais específico), o MHQ parece mais adequado.

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