Rev. méd. Urug; 38 (1), 2022
Publication year: 2022
Resumen:
Introducción: el cáncer gástrico es la quinta neoplasia en frecuencia a nivel mundial. Su diagnóstico suele ser tardío. La estenosis gastroduodenal es una complicación frecuente, que condiciona el pronóstico y el tratamiento. Contamos con varias modalidades en cuanto a la paliación de esta complicación. Destacamos el tratamiento quirúrgico mediante derivación digestiva (gastroenteroanastomosis), y el tratamiento endoscópico, mediante colocación de un stent o prótesis metalica autoexpandible (PMA). El objetivo es exponer el caso clínico de una paciente portadora de un cáncer gástrico avanzado complicado con estenosis gastroduodenal en la cual se optó por la colocación de una PMA. La bibliografía comparativa entre ambas técnicas es controvertida. Existen estudios importantes que recomiendan la técnica quirúrgica frente a la endoscópica, y viceversa. Con este fin se han realizado múltiples trabajos. Los posibles beneficios de la paliación endoscópica son:
menor estadía hospitalaria, rápido reintegro a la vía oral. El caso clínico expuesto por el contrario no se benefició de la menor estadía hospitalaria, en parte, por ser necesaria su internación por comorbilidades médicas. No presentó complicaciones posteriores relacionadas al procedimiento. Conclusiones:
la elección de la técnica a utilizar deberá ser individualizada, teniendo en cuenta el paciente, sus comorbilidades, recursos técnicos, experiencia del personal, y recursos económicos. Se necesitan más estudios para demostrar beneficio de la técnica paliativa más adecuada.
Abstract:
Introduction: gastric cancer is the fifth neoplasm in terms of global incidence and its diagnosis often comes late. Gastric outlet obstruction is a frequent complication that influences prognosis and treatment. Among the various modalities available for palliation of this complication, we stand out two: surgical treatment by means of a digestive derivation: gastrojejunostomy and endoscopic treatment, by placing a stent or a steel mesh self-expanding endoprosthesis (EMP). The study aims to present the clinical case of a patient carrier of advanced gastric cancer with gastric outlet obstruction, who was treated by placing a self-expandable metallic stent. Comparative bibliography of both techniques is controversial. A number of important studies recomend the surgical technique instead of endoscopic treatment, and viceversa. For this reason, several studies have been conducted. The potential benefits of endoscopic palliation are the following:
shorter hospital stay, fast return to oral intake. However the clinical case presented did not benefit from a shorter hospital stay, since it required longer hospitalization, partly due to medical comorbilities. There were no complications after the procedure. Conclusions:
the specific technique to treat the condition needs to be chosen for each individual case, considering the particular patient and his or her comorbilities, technical resources, the experience of the medical staff and economic resources. More studies are necessary to prove the benefits of the most appropriate palliative technique.
Resumo:
Introdução: o câncer gástrico é a quinta neoplasia em frequência no mundo. Seu diagnóstico costuma ser tardio. A estenose gastroduodenal é uma complicação frequente, que determina o prognóstico e o tratamento. Existem várias modalidades quanto à paliação desta complicação entre os quais destacamos o tratamento cirúrgico por derivação digestiva:
gastro enteroanastomose e o tratamento endoscópico, com colocação de Stent ou Prótese Metálica Autoexpansível (PMA). O objetivo deste trabalho é apresentar o caso clínico de um paciente com câncer gástrico avançado complicado por estenose gastroduodenal em que se optou pela colocação de PMA. A bibliografia comparativa entre as duas técnicas é controversa. Existem estudos importantes que preconizam a técnica cirúrgica em detrimento da endoscópica e vice-versa. Para isso, vários trabalhos foram realizados. Os possíveis benefícios da paliação endoscópica são:
menor tempo de internação, rápida reintrodução à via oral. Neste caso o paciente não se beneficiou do menor tempo de internação, em parte, porque a internação foi necessária por comorbidades médicas. Não foram observadas complicações subsequentes relacionadas ao procedimento. Conclusões:
a escolha da técnica a ser utilizada deve ser individualizada, levando em consideração o paciente, suas comorbidades, os recursos técnicos, a experiência da equipe e os recursos econômicos. Mais estudos são necessários para demonstrar o benefício da técnica paliativa mais adequada.