Avaliação de colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas em um laboratório de análises clínicas da Serra Gaúcha / Rio Grande do Sul
Assessment of Streptococcus agalactiae colonization in pregnant women attending a clinical laboratory in southern Brazil

Clin. biomed. res; 42 (1), 2022
Publication year: 2022

Introdução:

O Streptococcus agalactiae é uma bactéria Gram-positiva, cocoide, disposta em cadeias ou aos pares e coloniza o trato gastrointestinal e geniturinário, podendo se tornar um agente causador de patologias. Recém-nascidos são os mais afetados pela colonização do S. agalactiae, com manifestações clínicas de pneumonia, meningite a sepse, porém gestantes também são suscetíveis a infecção por esta bactéria.

Métodos:

A coleta de dados foi realizada através do sistema informatizado do laboratório coparticipante. Foi selecionado o período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2020, exame Pesquisa de Streptococcus B (PEB) com coleta por swab em região vaginal e anorretal e idade das gestantes. Após obtenção dos dados, os resultados foram tabulados em planilhas do Excel 2016 para posterior análise.

Resultados:

O percentual de positividade de colonização por S. agalactiae entre as gestantes foi de 18,6% de um total de 1385 gestantes. O ano de 2016 apresentou os menores índices de colonização com 14,5% (32/220) e o ano de 2020, os maiores, com 26,3% (84/319). A idade das participantes variou de 13 a 54 anos, com média de 29,08 anos e mediana de 29 anos.

Conclusão:

O presente estudo pôde evidenciar um alto índice de colonização por S. agalactiae entre as gestantes atendidas pelo laboratório coparticipante durante os anos pesquisados. Como também demonstrar a importância da pesquisa de colonização por S. agalactiae em gestantes durante o pré-natal, pois assim se torna possível a correta profilaxia para evitar futuras complicações nos recém-nascidos como também nas mães.

Introduction:

Streptococcus agalactiae is a gram-positive bacterium, coccoid bacterium, arranged in chains or pairs that colonizes the gastrointestinal and genitourinary tracts, and may become a causative agent of diseases. Newborns are the most affected by S. agalactiae colonization, with clinical manifestations of pneumonia, meningitis and sepsis, but pregnant women are also susceptible to infection caused by this bacterium.

Methods:

Data were collected using the computerized system of the co-participating laboratory.

The following variables were select:

period from January 1, 2016 to December 31, 2020, Streptococcus B screening with collection of vaginal an anorectal swabs and age of the pregnant women. After data were obtained, the results were tabulated in Excel 2016 spreadsheets for further analysis.

Results:

The percentage of positive S. agalactiae colonizacion in pregnant women was 18.6% of a total of 1,385 pregnant women. The year 2016 had the lowest colonization rate with 14.5% (32/220), and the year 2020 had the highest rate with 26.3% (84/319). The age of the participants ranged from 13 to 54 years, with a mean of 29.08 years and a median of 29 years.

Conclusion:

The present study showed a high rate of S. agalactiae colonization among pregnant women attending the co-participating laboratory during the study period. It also demonstrated the importance of S. agalactiae colonization screening in pregnant women during prenatal care, as this allows to correct prophylaxis to avoid future complications in both newborns and mothers.

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