Where do older adults die in Brazil? An analysis of two decades
Onde morrem os idosos no Brasil? Uma análise de duas décadas

Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 16 (), 2022
Publication year: 2022

Objective:

To describe the characteristics of older adult deaths reported in Brazil between 1998 and 2018.

Methods:

This is a retrospective, descriptive study performed using secondary data from the Brazilian Ministry of Health.

Results:

During the analyzed period, 14 145 686 older adults died in the country, of which 40.42% were over 80 years old. The main cause of death was circulatory system disease (21.50%), and the most frequent place of death was a hospital environment (68%). The Southeast region accounted for 52.83% of the country’s hospital deaths and 73.33% of those occurring in other health facilities, whereas 38.56% of the deaths that happened at home took place in the Northeast region.

Conclusions:

The hospital environment was the predominant place of death in all regions of the country, and the main causes of death were chronic noncommunicable diseases. Alternative care modalities emerge as a possibility of establishing accessible end-of-life care in scenarios other than the hospital.

Objetivo:

Descrever as características dos óbitos de idosos no Brasil notificados entre os anos de 1998 e 2018.

Metodologia:

Estudo descritivo retrospectivo realizado por meio de dados secundários do Ministério da Saúde.

Resultados:

Durante o período analisado, morreram 14.145.686 idosos no país, destes, 40,42% tinham mais de 80 anos. A principal causa de morte foram as doenças do aparelho circulatório (21,50%), e o local de morte mais frequente foi o ambiente hospitalar (68%). Na Região Sudeste ocorreram 52,83% dos óbitos em hospitais do Brasil e 73,33% dos ocorridos em outros estabelecimentos de saúde, enquanto 38,56% das mortes em domicílio ocorreram na Região Nordeste (38,56%).

Conclusões:

O ambiente hospitalar foi o local de óbito predominante em todas as regiões do país, e as principais causas de óbito foram as doenças crônicas não transmissíveis. Modalidades alternativas de cuidado emergem como possibilidade de estabelecer cuidados de fim de vida acessíveis em outros cenários que não o hospitalar.

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