Aging with intellectual disability: perception of professionals at the Association of Parents and Friends of People with Disabilities
Envelhecer com deficiência intelectual: percepção dos profissionais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 16 (), 2022
Publication year: 2022

Objective:

To understand the aging of people with intellectual disability from the perspective of education professionals at the Association of Parents and Friends of People with Disabilities (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais [APAE]).

Methods:

This is an exploratory, descriptive study with a qualitative approach; data were collected in November 2020 from 17 education professionals working at APAE by using a structured online questionnaire via the Google Forms platform. Data were transcribed and organized in a Microsoft Excel spreadsheet and a Microsoft Word text file, and data analysis followed the discourse of the collective subject methodology.

Results:

Six central ideas emerged from the results: the aging of people with intellectual disability is expected, but premature; understanding the aging process of people with intellectual disability: a deficit of understanding or non-existence; stereotypes, prejudice, and stigma linked to older adults with intellectual disability; cognitive impairment when aging with intellectual disability: skills, functioning, autonomy, and independence; limitations and disabilities of older adults with intellectual disability require care and support; and communication difficulties of older adults with intellectual disability: welcoming, stimulating, and raising awareness.

Conclusions:

Aging with intellectual disability involves dismissing infantilization and stereotypes, providing opportunities for activities of daily living and social experiences, prolonging independence and autonomy, and improving the process of aging with dignity, care and support.

Objetivo:

Compreender o envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual na perspectiva dos profissionais da educação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

Metodologia:

Estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados em novembro de 2020, com 17 profissionais de educação que atuam na Apae, com questionário estruturado on-line via Google Forms. Os dados foram transcritos e organizados em planilha do Microsoft Excel e arquivo de texto do Microsoft Word, e a análise dos dados seguiu a metodologia do discurso do sujeito coletivo.

Resultados:

Emergiram seis ideias centrais: envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual é esperado, porém precoce; compreensão do processo de envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual: déficit de entendimento ou inexistência; estereótipos, preconceitos e estigmas vinculados ao idoso com deficiência intelectual; comprometimento das funções cognitivas no envelhecimento com deficiência intelectual: habilidades, funcionalidade, autonomia e independência; limitações e incapacidades dos idosos com deficiência intelectual exigem cuidado e apoio; e dificuldades na comunicação dos idosos com deficiência intelectual: acolher, estimular e sensibilizar.

Conclusões:

Envelhecer com deficiência intelectual envolve descartar a infantilização e estereótipos, oportunizando atividades de vida diária e vivências sociais, prolongando a independência e autonomia, qualificando o processo de envelhecer com dignidade, cuidado e apoio.

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