Perfil epidemiológico de crianças vítimas de queimaduras no Município de Niterói - RJ
Epidemiological profile of children burn victims of burning in Niterói - RJ

Rev. bras. queimaduras; 9 (4), 2010
Publication year: 2010

Introdução:

As queimaduras constituem um traumatismo grave, que é muito frequente na criança, representando um grande problema na saúde pública.

Método:

Este é um estudo retrospectivo, com análise de 150 prontuários, de 2008 a 2009, onde o objetivo foi verificar o perfil epidemiológico de crianças, na faixa etária de 0 a 6 anos, queimadas e internadas em um hospital da rede pública, do Município de Niterói (RJ).

Resultados:

Os resultados indicam que a maioria das crianças queimadas era do sexo masculino, sendo que 41,3% encontravam-se na faixa etária de 1 ano de vida, onde houve a prevalência de queimaduras de 2º grau (56%), ocasionadas, em 48% dos casos, por líquido aquecido. O tronco foi a superfície corporal mais atingida (37,3%). Dos 150 prontuários observados, em 63,3% constava o atendimento fisioterapêutico, o que sugere uma diminuição sutil nas complicações clínicas dos pacientes, bem como a redução do tempo de internação hospitalar, que foi de 6 a 11 dias, representando 56% dos casos, e a diminuição da taxa de mortalidade.

Introduction:

The burns are a severe trauma, which is very common in children, representing a major public health problem.

Methods:

This is a retrospective study with analysis of 150 medical records from 2008 to 2009, where the objective was to evaluate the epidemiological profile of children aged 0-6 years, burned and hospitalized in a public hospital, the City of Niteroi (RJ).

Results:

The results indicate that most burned children were male, 41.3% were aged 1 year old, where there was a prevalence of 2nd degree burns (56%), caused in 48% of cases, fluid heating. The trunk was the most affected body surface area (37.3%). Of the 150 medical records found in 63.3% included physical therapy, suggesting a subtle decrease in clinical complications of patients, as well as reducing the length of hospital stay, which was 6 to 11 days, representing 56% of cases, and low mortality rate.

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