Consumption of ultraprocessed foods and screen exposure of preschoolers living in a region of high social vulnerability in São Paulo, Brazil
Consumo de alimentos ultraprocessados e exposição a telas de pré-escolares residentes em região de alta vulnerabilidade social em São Paulo, Brasil

ABCS health sci; 47 (), 2022
Publication year: 2022

INTRODUCTION:

There is a worldwide increase in the consumption of ultra-processed foods, including among preschoolers. The screen exposure time demands attention to the consequences of this habit. Studies on the consumption of ultra-processed and the screen exposure time are scarce in the literature.

OBJECTIVE:

To analyze the frequency of consumption of soft drinks, industrialized juice, sweets, and fast foods and the screen exposure time of preschoolers.

METHODS:

Cross-sectional study with 218 children (mean age 2.5±0.9 years), attending a Non-Governmental Organization, in the city of São Paulo, Brazil. Data were collected using a semi-structured form filled out by the person responsible for the preschoolers. Social and environmental data, food frequency consumption, and exposure to screens were systematized to perform statistical analyses.

RESULTS:

More than 30.0% of children consume sugar-sweetened beverages more than once a week, 35.8% consume sweets daily and 42.7% consume fast foods monthly. Half of the preschoolers are exposed to distractions at mealtime and 70.0% have a contact for more than an hour/day. Screen exposure time was significantly related (p<0.0001) to children’s age, consumption of soft drinks, and frozen foods.

CONCLUSION:

Among preschoolers, there is a high exposure to ultra-processed foods and screens, the latter associated with the consumption of soft drinks and frozen foods. This information reinforces the need for careful look and actions directed at families with preschoolers and residents of socially vulnerable regions.

INTRODUÇÃO:

Há, a nível mundial, um aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, inclusive entre crianças pré-escolares. O tempo de exposição a telas demanda atenção quanto às consequências desse hábito. Estudos sobre o consumo de ultraprocessados e o tempo de exposição a telas são escassos na literatura.

OBJETIVO:

Analisar a frequência de consumo de refrigerantes, suco industrializado, doces e alimentos fast food e o tempo de exposição a telas de pré-escolares.

MÉTODOS:

Estudo transversal, com 218 crianças (idade média 2,5±0,9 anos), frequentadoras de uma Organização Não Governamental, no município de São Paulo, Brasil. Os dados foram coletados através de um formulário semiestruturado preenchido pelos responsáveis dos pré-escolares. Dados socioambientais, de frequência alimentar e de exposição a telas foram sistematizados para a realização das análises estatísticas.

RESULTADOS:

Mais de 30,0% das crianças consomem bebidas açucaradas mais de uma vez por semana, 35,8% consomem doces diariamente e 42,7% alimentos fast food com frequência mensal. Metade dos pré-escolares é exposto a distrações no momento das refeições e 70,0% tem contato por mais de uma hora/dia. O tempo de exposição a telas teve relação significativa (p<0,0001) com a idade das crianças e o consumo de refrigerantes e de alimentos congelados.

CONCLUSÃO:

Há entre os pré-escolares alta exposição à alimentos ultraprocessados e a telas, esse último associado com o consumo de refrigerantes e congelados. Essa informação reforça a necessidade de um olhar cuidadoso e ações direcionadas a famílias com pré-escolares e residentes de regiões vulneráveis socialmente.

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