ABCS health sci; 47 (), 2022
Publication year: 2022
INTRODUCTION:
The frequency of the premutation alleles of the FMR1 gene varies from 1:100 to 1:260 Israeli, Canadian, Finnish and American women, but it is unknown in Brazil. Premutation carriers may have reduced reproductive age and are at risk of transmitting the expanded allele to their offspring, and consequently fragile X syndrome. OBJECTIVE:
To observe the distribution range of the FMR1 gene alleles in a population of women with idiopathic infertility, without symptoms of premature ovarian insufficiency. METHODS:
The presence of premutation in FMR1 was assessed by conventional PCR, agarose, and acrylamide gel and analysis of fragments in capillary electrophoresis. Lymphocyte DNA obtained from 283 women undergoing infertility treatment was analyzed. RESULTS:
169 patients had the normal heterozygous allele (59.7%), 114 had the normal homozygous allele (40.6%) and no patient had the premutation. Premature ovarian insufficiency is seen in 20 to 30% of women with the permutated allele. Thus, the condition can be asymptomatic in a large part of the premutation carriers. Brazil has a diverse population and, therefore, the allele frequencies of many gene variants are unknown. Previous Brazilian studies have shown a low frequency of the premutation allele in different patient cohorts. Corroborating these articles, the results demonstrated that the frequency of the premutation allele is low in
the infertile women population studied. CONCLUSION:
Tracking the size of the FMR1 gene alleles allows the expansion of knowledge about the frequency of risk alleles associated with genetic diseases in the Brazilian population.
INTRODUÇÃO:
A frequência dos alelos pré-mutados do gene FMR1 varia de 1:100 e 1:260 mulheres israelenses, canadenses, finlandesas e americanas, mas é desconhecida no Brasil. Portadoras da pré-mutação podem apresentar redução da idade reprodutiva e possuem risco de transmissão do alelo expandido para a prole, e consequentemente a Síndrome do X frágil. OBJETIVO:
Observar a faixa de distribuição dos alelos do gene FMR1 em uma população de mulheres com infertilidade idiopática, sem sintomas de insuficiência ovariana prematura. MÉTODOS:
A presença da pré-mutação em FMR1 foi avaliada por PCR convencional, gel de agarose e acrilamida e análise de fragmentos em eletroforese capilar. Analisou-se DNA de linfócitos obtidos de 283 mulheres em tratamento de infertilidade. RESULTADOS:
Foi observado que 169 pacientes apresentam o alelo heterozigoto normal (59,7%), 114 apresentam o alelo homozigoto normal (40,6%) e nenhuma paciente apresentou a pré-mutação. A insuficiência ovariana prematura é observada em 20 a 30% das mulheres portadoras do alelo pré-mutado. Assim, a presença de um alelo pré-mutado pode ser assintomática em grande parte dos casos. O Brasil possui uma população diversificada e, portanto, as frequências alélicas de muitas variantes gênicas são desconhecidas. Estudos brasileiros anteriores mostraram uma baixa frequência do alelo pré-mutado em diferentes coortes de pacientes. Corroborando estes autores, os resultados demonstram que frequência do alelo pré-mutado é baixa na população de mulheres inférteis estudada. CONCLUSÃO:
O rastreamento do tamanho dos alelos do gene FMR1 permite ampliar o conhecimento sobre a frequência dos alelos de risco para doenças genética na população brasileira.