Laserterapia de baixa potência e paralisia facial periférica: revisão integrativa da literatura. Terapia a laser e Paralisia de Bell
Low level light therapy and peripheral facial paralysis: integrating literature review. Laser therapy and Bell palsy
Laserterapia de baja potencia y paralisia facial periférica: revisión integral de la literatura. Terapia láser y parálisis de Bell

Distúrb. comun; 31 (4), 2019
Publication year: 2019

Introdução:

A paralisia facial periférica é um distúrbio da motricidade orofacial responsável por trazer impactos negativos em diversos âmbitos na vida dos indivíduos. Entre os profissionais envolvidos no tratamento, o fonoaudiólogo é responsável pelo importante papel de promover a reabilitação das funções orofaciais do indivíduo. Dentre os diversos recursos que este pode utilizar, está o laser de baixa intensidade, ainda pouco investigado na literatura científica.

Objetivo:

realizar uma revisão integrativa da literatura acerca da utilização e o efeito do laser de baixa intensidade como método terapêutico das paralisias faciais periféricas.

Métodos:

(1) formulação da pergunta norteadora do estudo "Qual a evidência científica da eficácia, descrita na literatura científica, do uso do laser de baixa intensidade no tratamento da paralisia facial periférica?"; (2) Definição dos descritores, pelo DeCS e MeSH, combinados através do operador booleano AND: Terapia com luz de baixa intensidade; Terapia a laser; Paralisia facial e Paralisia de Bell; (3) Bases de dados PubMed e BIREME; (4) Delimitação dos critérios elegibilidade e (5) coleta e triagem dos artigos.

Critérios de Seleção:

Utilizar laser como recurso terapêutico e pacientes com paralisia facial em sua metodologia.

Resultados:

participaram desta revisão 10 artigos que encontraram efeitos positivos da laserterapia utilizando dosagens entre 4 e 105 J/cm2 e comprimentos de onda entre 670 e 1064 nm em um período entre 4 e 20 sessões.

Conclusão:

os efeitos do laser de baixa potência são benéficos em pacientes acometidos por paralisia facial periférica e potencializam-se quando associados a outros recursos terapêuticos da Fonoaudiologia.

Introduction:

Peripheral facial palsy is an orofacial motor disorder that is responsible for bringing negative impacts in different settings in the life of individuals. Among the professionals involved in the treatment, the speech therapist is responsible for the important role of promoting the rehabilitation of the orofacial functions of the individual. Among the several resources that it can use, is the low intensity laser, still little investigated in the scientific literature.

Objective:

review the use and efficacy of low intensity laser as a therapeutic method for peripheral facial paralysis.

Methods:

(1) formulation of the guiding question of the study "What is the scientific evidence of efficacy of the use of low frequency laser in the treatment of peripheral facial paralysis? "; (2) Definition of descriptors, by DeCS and MeSH, combined through the Boolean operator AND: Low intensity light therapy; Laser therapy; Facial Paralysis and Bell's Palsy; (3) PubMed and BIREME databases; (4) Delimitation of eligibility criteria and (5) collection and sorting of articles.

Selection criteria:

Using laser as a therapeutic resource and patients with facial paralysis in their methodology.

Results:

Ten studies enrolled in this revision found positive effects of laser therapy using laser dosages between 4 and 105 J/cm2 and wavelengths between 670 and 1064 nm in a period between 4 and 20 sessions.

Conclusion:

the effects of low power laser are benefic in patients with peripheral facial paralysis and potentialized when associated with other therapeutic resources of speech therapy.

Introducción:

La parálisis facial periférica es un trastorno de la motricidad orofacial responsable de traer impactos negativos en diversos ámbitos en la vida de los individuos. Entre los profesionales involucrados en el tratamiento, el fonoaudiólogo es responsable del importante papel de promover la rehabilitación de las funciones orofaciales del individuo. Entre los diversos recursos que éste puede utilizar, está el láser de baja intensidad, aún poco investigado en la literatura científica.

Objetivo :

realizar una revisión integrativa de la literatura acerca de la utilización y el efecto del láser de baja intensidad como método terapéutico de las parálisis faciales periféricas.

Metodos:

(1) la formulación de la pregunta guía del estudio "¿Cuál es la evidencia científica de su efectividad se describe en la literatura científica, el uso del láser de baja intensidad en el tratamiento de la parálisis facial periférica"; (2) Definición de los descriptores, por el DeCS y MeSH, combinados a través del operador booleano AND: Terapia con luz de baja intensidad; Terapia láser; Parálisis facial y parálisis de Bell; (3) Bases de datos PubMed y BIREME; (4) Delimitación de los criterios elegibles y (5) recolección y clasificación de los artículos.

Criterios de selección:

Utilizar láser como recurso terapéutico y pacientes con parálisis facial en su metodología.

Resultados:

Diez estudios incluidos en esta revisión encontraron efectos positivos de la terapia con láser usando dosis de láser entre 4 y 105 J/cm2 y longitudes de onda entre 670 y 1064 nm en un período de entre 4 y 20 sesiones.

Conclusión:

los efectos del láser de baja potencia son beneficiosos en pacientes con parálisis facial periférica y se potencian cuando se asocian con otros recursos terapéuticos de la terapia del habla.

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