Habilidades de autorregulação emocional e resolução de problemas interpessoais em pré-escolares: relato de experiência
Emotional self-regulation skills and interpersonal problem-solving skills in preschoolers: experience report
Habilidades de autorregulación emocional y resolución de problemas interpersonales en niños en edad preescolar: relato de experiencia

Psicol. rev; 30 (2), 2021
Publication year: 2021

Este trabalho relata a experiência de um grupo de graduandas, vinculadas ao Programa de Educação Tutorial do Ministério da Educação, sobre a imple-mentação de um projeto de promoção das habilidades de autorregulação emocional e resolução de problemas interpessoais em uma escola de educação infantil. Considera-se a idade pré-escolar como estratégica para intervenções de prevenção e promoção em saúde mental e a escola como o contexto mais propício para intervenções proativas. Participaram aproximadamente 80 alunos, com média de 5 anos de idade, de quatro turmas do segundo período de uma escola municipal de educação infantil da cidade de Juiz de Fora/MG. A intervenção subdividiu-se em dois eixos de trabalho: autorregulação emocional e resolução de problemas interpessoais, realizada mediante seis encontros semanais para cada eixo, com a utilização de recursos lúdicos e audiovisuais. A atividade foi avaliada de forma bastante positiva pelas docentes, que rela-taram a apropriação e utilização dos conteúdos pelas crianças, bem como a sua transposição para a sala de aula. Conclui-se que projetos dessa natureza devem ser estimulados com maior frequência na escola, considerando seu potencial de prevenção de comportamentos agressivos e promoção de desenvolvimento socioemocional na infância.
This paper reports on the experience of a group of students, associated with the Tutorial Education Program of the Ministry of Education in Brazil, with a project to promote emotional self-regulation skills and interpersonal problem--solving skills in a preschool. Pre school is known as a strategic period for prevention and promotion actions in mental health and schools are the most proper environment for proactive actions. About 80 students participated, with an average age of 5 years old, from four second period classes of a public city preschool in the city of Juiz de Fora, state of Minas Gerais.

The intervention was subdivided into two axes:

emotional self-regulation and interpersonal problem-solving. Each axis was developed through six weekly meetings, using playful and audiovisual resources. The intervention was assessed positively by the teachers, who reported that the children learned and used the concepts, applying them in the classroom. In conclusion, projects like this should be stimulated more often in schools, given their potential for preventing aggressive behaviors and promoting socio-emotional development in early childhood.
Este trabajo relata la experiencia de un grupo de estudiantes de pregrado vinculados al Programa de Educación Tutorial del Ministerio de Educación, en Brasil, acerca de la implementación de un proyecto para promover las habili-dades de autorregulación emocional y resolución de problemas interpersonales en una escuela de educación infantil. La edad preescolar es estratégica para intervenciones de prevención y promoción en salud mental y la escuela es el contexto más propicio para intervenciones proactivas. Participaron aproxi-madamente 80 alumnos, con una edad promedio de 5 años, de cuatro clases del segundo período de una escuela municipal de Educación Infantil de la ciudad de Juiz de Fora, estado de Minas Gerais.

La intervención se subdividió en dos ejes de trabajo:

autorregulación emocional y resolución de problemas interpersonales, realizada a través de seis encuentros semanales para cada eje, con el uso de recursos lúdicos y audiovisuales. La actividad fue evaluada de manera muy positiva por las profesoras, quienes informaron la apropia-ción y uso del contenido por parte de los niños, así como su transposición a la clase. Se concluye que proyectos de esta naturaleza deben ser estimulados con mayor frecuencia en la escuela, considerando su potencial para prevenir conductas agresivas y promover el desarrollo socioemocional en la infancia.

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