Enferm. foco (Brasília); 13 (), 2022
Publication year: 2022
Objetivo:
Investigar a percepção dos profissionais que vivenciam o processo de extubação paliativa. Métodos:
Estudo qualitativo, exploratório, descritivo e realizado na unidade de cuidados paliativos pediátricos de um hospital público da rede estadual de saúde de Minas Gerais, em 2020. Resultados:
Foram entrevistados 11 profissionais de saúde. Emergiram 4 categorias temáticas:
Conhecimento prévio a acerca da extubação paliativa; Planejamento da conduta; Comunicação entre equipe e compartilhamento do cuidado e Percepção e entendimento sobre o procedimento. Os profissionais relataram maior conhecimento teórico sobre a extubação paliativa, porém, informaram que compreenderam melhor o procedimento na prática. Algumas classes profissionais não se sentiram incluídas no planejamento assistencial que abrangia conversa prévia com os familiares do paciente e discussão sobre o plano de cuidados. Falhas na comunicação entre os membros da equipe também foram evidenciados por profissionais não médicos. O procedimento foi entendido por todos os profissionais como necessário em virtude do prognóstico clínico da criança. Conclusão:
Faz necessário realizar novas pesquisas relacionados as percepções da equipe multiprofissional frente às estratégias assistenciais em unidades de cuidados paliativos para que as condutas sejam alinhadas e haja maior envolvimento de toda equipe. (AU)
Objective:
To investigate the perception of professionals who experience the palliative extubation process. Methods:
Qualitative, exploratory, descriptive study carried out in the pediatric palliative care unit of a public hospital in the state health network of Minas Gerais, in 2020. Results:
Eleven health professionals were interviewed. Four thematic categories emerged:
Knowledge prior to palliative extubation; Conduct planning; Communication between the team and sharing of care and Perception and understanding of the procedure. Professionals reported greater theoretical knowledge about palliative extubation, however, they stated that they understood the procedure better in practice. Some professional classes did not feel included in the care planning, which included a previous conversation with the patient’s family members and discussion about the care plan. Failures in communication between team members were also evidenced by non-medical professionals. The procedure was understood by all professionals as necessary due to the child’s clinical prognosis. Conclusion:
It is necessary to carry out further research related to the perceptions of the multidisciplinary team regarding care strategies in palliative care units so that the conducts are aligned and there is greater involvement of the entire team. (AU)
Objetivo:
Investigar la percepción de los profesionales que viven el proceso de extubación paliativa. Métodos:
Estudio cualitativo, exploratorio, descriptivo realizado en la unidad de cuidados paliativos pediátricos de un hospital público de la red estatal de salud de Minas Gerais, en 2020. Resultados:
se entrevistó a once profesionales de la salud. Surgieron cuatro categorías temáticas:
conocimiento previo a la extubación paliativa; Llevar a cabo la planificación; Comunicación entre el equipo e intercambio de cuidados y Percepción y comprensión del procedimiento. Los profesionales refirieron un mayor conocimiento teórico sobre la extubación paliativa, sin embargo, manifestaron comprender mejor el procedimiento en la práctica. Algunas clases profesionales no se sintieron incluidas en la planificación de la atención, que incluyó una conversación previa con los familiares del paciente y una discusión sobre el plan de atención. Los profesionales no médicos también evidenciaron fallas en la comunicación entre los miembros del equipo. El procedimiento fue entendido por todos los profesionales como necesario por el pronóstico clínico del niño. Conclusión:
Es necesario realizar más investigaciones relacionadas con las percepciones del equipo multidisciplinar sobre las estrategias de atención en las unidades de cuidados paliativos para que las conductas estén alineadas y exista una mayor implicación de todo el equipo. (AU)