Saúde mental e interseccionalidade entre estudantes em uma universidade pública brasileira
Salud mental e interseccionalidad entre estudiantes en una universidad pública brasileña
Mental health and intersectionality among students from a Brazilian public university

Interface (Botucatu, Online); 26 (), 2022
Publication year: 2022

O sofrimento/transtorno mental tem potencial para afetar qualquer pessoa, visto que viver em coletividade produz iniquidades que podem atuar sobre o bem-estar. Sendo que a universidade integra a rotina de pessoas nessa condição, torna-se necessário analisar fenômenos que podem determinar sua organização, como a saúde e as desigualdades sociais. Nesse contexto, este estudo realiza uma análise entre saúde mental e a intersecção de eixos de opressão. Trata-se de estudo quantitativo e qualitativo com técnicas de entrevista e análise documental. Do total de 217 estudantes, foram excluídos 43 por documentação incompleta ou inacessível. Para as entrevistas, consideraram-se estudantes que declaram viver sob desigualdades. De 12 convidados, sete participaram das entrevistas. Os resultados apontam a interseccionalidade como ferramenta adequada para qualificar a análise da realidade de estudantes que vivenciam sofrimento/transtorno mental. Destacaram-se questões de gênero, orientação afetivo-sexual, pobreza, cor e estigmas sobre saúde mental.(AU)
El sufrimiento/trastorno mental tiene potencial para afectar a cualquier persona, puesto que vivir en colectividad produce inequidades que pueden actuar sobre el bienestar. Siendo que la universidad integra la rutina de personas en esta condición, resulta necesario analizar fenómenos que pueden determinar su organización, como la salud y las desigualdades sociales. En este contexto, este estudio realiza un análisis entre la salud mental y la intersección de ejes de opresión. Se trata de un estudio cuantitativo y cualitativo con técnicas de entrevista y análisis documental. Del total de 217 estudiantes, se excluyeron 43 por documentación incompleta o inaccesible. Para las entrevistas se consideraron estudiantes que declaran vivir bajo desigualdades. De 12 invitadas/os, siete participaron en las entrevistas. Los resultados señalan la interseccionalidad como herramienta adecuada para calificar el análisis de la realidad de estudiantes que viven sufrimiento/trastorno mental. Se destacaron cuestiones de género, orientación afectivo-sexual, pobreza, color y estigmas sobre salud mental.(AU)
The mental suffering/disorder has the potential to affect any person because living in collectivity results in iniquities that can act over the well-being. Being the university a space that composes the routine of people in this condition, it is necessary to analyze phenomena that can determine its organization such as health and social inequality. In this context, this study analyzes mental health and the intersection of axes of oppression. It is a quantitative and qualitative study using interview techniques and document analysis. From 217 students, 43 were excluded by incomplete/inaccessible documentation. To the interview it was considered students that declared to live under inequalities and of 12 invited, seven participated. The results indicate the intersectionality as an adequate tool to qualify the analysis of students' reality living mental suffering/disorder. Emphasis was placed on gender bias, affective-sexual orientation, poverty, color and stigma about mental health.(AU)

More related