Determining the Borderline Anatomical Parameters for Better Functional Outcome of Colles Fracture: A Prospective Study
Determinação dos parâmetros anatômicos limítrofes para melhor desfecho funcional da fratura de Colles: Um estudo prospectivo

Rev. Bras. Ortop. (Online); 57 (4), 2022
Publication year: 2022

Abstract Objective The treatment of Colles fracture can deform the wrist. Some studies claim the resulting deformity rarely hinders daily activities, whereas others report the opposite; thus, anatomical reduction is desirable. Our objective was to analyze the anatomical and functional results of Colles fracture to find out the values of individual parameters corresponding to the best functional outcome. Methods The present prospective study included 70 elderly patients with Colles fracture. All patients were managed conservatively. The anatomical parameters were evaluated by measuring dorsal angulation, radial inclination, and radial height, and they were assessed as per Stewart et al. The functional result was assessed by the Mayo wrist score. The results were analyzed using the chi-squared test of association, and a p-value < 0.001 was considered statistically significant and to examine strengths of associations; we computed odds ratios (ORs) with 95% confidence intervals (CI). Results Excellent and good results were obtained in 68.5% of the cases anatomically and 78.5% functionally, which was statistically significant (p= 0.0009). Out of the three anatomical parameter dorsal angulation < 10° and loss of radial inclination < 9° showed statistically significant association with functional results (p= 0.0006), but loss of radial height < 6 mm did not (p= 0.0568), which became significant when loss of radial height was kept < 4 mm (p= 0.00062). Conclusion Fractures with anatomical reduction have better functional results. The acceptable borderline anatomical parameters for obtaining excellent or good functional results are dorsal angulation < 10°, loss of radial inclination < 9°, and loss of radial height < 4 mm.
Resumo Objetivo O tratamento da fratura de Colles pode deformar o pulso. Alguns estudos afirmam que essa deformidade raramente dificulta as atividades diárias, enquanto outros relatam o contrário; assim, a redução anatômica é desejável. Nosso objetivo foi analisar os resultados anatômicos e funcionais da fratura de Colles para descobrir os valores de parâmetros individuais correspondentes ao melhor desfecho funcional. Métodos Este estudo prospectivo incluiu 70 pacientes idosos com fratura de Colles. Todos os pacientes foram tratados de forma conservativa. Os parâmetros anatômicos foram a angulação dorsal, a inclinação radial e a altura radial, avaliados de acordo com Stewart et al. O resultado funcional foi avaliado segundo a tabela de pontuação de pulso Mayo. Os resultados foram analisados por meio do teste de associação do qui-quadrado, considerando o valor de p< 0,001 estatisticamente significativo. A força das associações foi analisada por razões de possibilidades com intervalos de confiança de 95%. Resultados Excelentes e bons resultados anatômicos e funcionais foram obtidos em 68,5% e 78,5% dos casos, respectivamente, com diferença estatística significativa (p= 0,0009). Dos três parâmetros anatômicos, a angulação dorsal inferior a 10° e a perda da inclinação radial inferior a 9° apresentaram associação estatisticamente significativa com os resultados funcionais (p= 0,0006), mas não a perda de altura radial inferior a 6 mm (p= 0,0568); no entanto, a perda da altura radial inferior a 4 mm foi associada de forma significativa aos desfechos funcionais (p= 0,00062). Conclusão As fraturas com redução anatômica apresentam melhores desfechos funcionais. Os parâmetros anatômicos limítrofes aceitáveis para a obtenção de resultados funcionais excelentes ou bons são angulação dorsal inferior a 10°, perda da inclinação radial inferior a 9° e perda da altura radial inferior a 4 mm.

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