The Impact of Hip Fractures in the Public Health System in Brazil (SUS) 2008 - 2017: The Orthopedist Task
O impacto das fraturas do quadril no SUS 2008 - 2017: O papel do ortopedista
Rev. Bras. Ortop. (Online); 57 (4), 2022
Publication year: 2022
Abstract Objective The present study intends to describe the profile of hospitalization and ambulatory rehabilitation of patients ≥ 50 years old due to hip fracture in the Brazilian Public Health System (SUS, in the Portuguese acronym). Methods This is a cross-sectional study of patients hospitalized due to hip fracture in the SUS between 2008 and 2017. Data included 441,787 hip fracture-related hospitalizations from the hospitalization database of the department of informatics of the Brazilian Unified Health System (SIH/DATASUS, in the Portuguese acronym), and data of patients who underwent rehabilitation from the ambulatory database of the department of informatics of the Brazilian Unified Health System (SIA/DATASUS, in the Portuguese acronym.). Results Most of hip fracture-related hospitalizations (83.5%) happen to people ≥ 50 years old, with an average annual growth of 5.6% in hip fracture-related hospitalizations. The costs for the government have been growing in the same proportion and reached almost BRL 130 million in 2017, although with a 13.6% decrease in average cost per hospitalization. Besides the financial impact, hip fractures result in an in-hospital mortality rate around 5.0% in patients aged ≥ 50 years old. In addition, the percentage of patients that have undergone hip fracture-related rehabilitation increased from 2008 (14.0%) to 2012 (40.0%), and remained stable after that. Conclusions The progressive increase in the incidence of hip fractures shows the financial and social impact, and the need for immediate actions to prevent this rising trend. Hip fractures are a risk for secondary fractures, the prevention is crucial, and the orthopedist plays a central role in this process.
Resumo Objetivo O presente estudo tem como objetivo descrever o perfil de hospitalização e reabilitação ambulatorial de pacientes com idade ≥ 50 anos por fratura de quadril no Sistema Público de Saúde no Brasil (SUS). Métodos Trata-se de um estudo transversal de pacientes internados por fratura de quadril no SUS entre 2008 e 2017. Os dados incluíram 441.787 internações relacionadas à fratura de quadril do banco de dados de internação (SIH/DATASUS) e dados de pacientes submetidos à reabilitação do banco de dados ambulatorial (SIA/DATASUS). Resultados A maioria das hospitalizações relacionadas à fratura de quadril (83,5%) ocorre em pessoas ≥ 50 anos, com um crescimento médio anual de 5,6% nas hospitalizações relacionadas à fratura de quadril (HRFQ). Os custos para o governo cresceram na mesma proporção e atingiram quase 130 milhões de reais em 2017, embora com uma redução de 13,6% no custo médio por hospitalização. Além do impacto financeiro, as fraturas de quadril resultam em uma taxa de mortalidade hospitalar em torno de 5,0% em pacientes ≥ 50 anos. Além disso, o percentual de pacientes submetidos à reabilitação relacionada à fratura de quadril aumentou de 2008 (14,0%) para 2012 (40,0%) e permaneceu estável após esse período. Conclusões O aumento progressivo da incidência de fraturas de quadril mostra o impacto financeiro e social e a necessidade de ações imediatas para evitar essa tendência crescente. As fraturas de quadril são um risco para fraturas secundárias, a prevenção é crucial e o ortopedista desempenha um papel central nesse processo.