Distúrb. comun; 32 (1), 2020
Publication year: 2020
INTRODUÇÃO:
Cada vez mais, proliferam-se ferramentas tecnológicas de comunicação. Nesse contexto, o tema desta pesquisa é a utilização dessas tecnologias nas intervenções fonoaudiológicas com crianças com transtorno dos sons da fala. OBJETIVO:
Descrever a utilização de ferramentas tecnológicas de interação em tablets no atendimento fonoaudiológico de crianças com transtorno dos sons da fala. MÉTODO:
Pesquisa descritiva com quatro crianças de ambos os sexos, na faixa etária de 5,3 a 5,11 anos. Foram realizadas avaliação e reavaliação individual dos sujeitos selecionados por meio das provas de fonologia do teste de linguagem infantil - ABFW. Os indivíduos foram atendidos semanalmente, com duração de 30 minutos. O tablet foi utilizado como dispositivo auxiliar. Foram coletados depoimentos livres (da professora e da coordenadora) sobre a evolução dos casos. Os dados foram analisados quantitativa e qualitativamente a partir de categorias definidas a posteriori. RESULTADOS:
O tablet foi usado em 92,68% das sessões, e em média por 64,55% do tempo total das sessões. Prevaleceram os jogos interativos terapeuta/paciente (43,57%), seguidos por aplicativos de jogos individuais (33,12%) e uso da câmera em (23,29%). Analisando o conjunto dos casos estudados, verificou-se a seguinte tendência: o tablet funcionou como recurso motivador para o processo terapêutico, embora em diferentes graus e de maneira não decisiva para evolução dos casos. CONCLUSÃO:
Nos sujeitos aqui estudados a utilização de ferramentas tecnológicas de interação favoreceu os processos terapêuticos, na medida em que intensificou a atividade dialógica entre paciente e terapeuta e configurou-se como recurso lúdico efetivo para a adesão dos pacientes ao tratamento.
INTRODUCTION:
More and more, the use of technological communication tools is increasing. In this context, the theme of this research is the use of these technologies in speech therapy interventions in children with speech disorders (SD). OBJECTIVE:
To describe the use of interactional technology tools with tablets in speech therapy of children with speech disorders. METHOD:
Descriptive study with four children of both genders, aged 5.3 to 5.11 years old with SD. Individual assessment and reassessment were carried out through the ABFW test. Selected participants went to speech therapy weekly, for 30 minutes, in an adequate space. The tablet was used as an auxiliary tool. Statements were obtained from the teacher and the coordinator about the evolution of the cases. Data were analyzed quantitatively and qualitatively from categories defined later. RESULTS:
The tablet was used in 92.68% of the sessions, and during 64.55% of the total time. Therapist / patient interaction games (43.57%) were the most used, followed by individual games (33.12%) and games with camera (23.29%). It was observed that the tablet worked as a motivating tool for the therapeutic process, although in different degrees and it was not overriding to the progress of the subjects. CONCLUSION:
With the study the use of interactional technology tools improved the therapeutic process, as it intensified the dialogic activity between patient and therapist and was configured as an effective playful resource for patient adherence to the treatment.
INTRODUCCIÓN:
Cada vez más, se proliferan herramientas tecnológicas de comunicación. El tema de esta investigación es la utilización de esas tecnologías en las intervenciones fonoaudiológicas con niños trastorno del habla. OBJETIVO:
Describir la utilización de herramientas tecnológicas de interacción en tabletas en la atención fonoaudiológica de niños con trastorno del habla. MÉTODO:
investigación descriptiva con cuatro niños de ambos sexos, en el grupo de edad de 5,3 a 5,11 años. Se realizó una evaluación y reavaloración individual de los sujetos por medio de la prueba de fonología del examen de lenguaje infantil - ABFW. Atendimiento semanal, durante 30 minutos. La tableta, se utilizó como dispositivo auxiliar. Fueron recolectados testimonios libres sobre la evolución de los casos. Los datos fueron analizados cuantitativa y cualitativamente a partir de categorías definidas a posteriori. RESULTADOS:
La tableta fue utilizada en el 92,68% de las sesiones, y en promedio por el 64,55% del tiempo total. Se prevalecían los juegos de interacción terapeuta / paciente (43,57%), seguidos por aplicaciones de juegos individuales (33,12%) y cámara en (23,29%). Al analizar el conjunto de los casos estudiados, se verificó la siguiente tendencia: la tableta funcionó como recurso motivador para el proceso terapéutico, aunque en diferentes grados y de manera no decisiva para la evolución de los casos. CONCLUSIÓN:
En los sujetos aquí estudiados la utilización de herramientas tecnológicas de interacción favoreció los procesos terapéuticos, en la medida en que intensificó la actividad dialógica entre paciente y terapeuta y se configuró como recurso lúdico efectivo para la adhesión de los pacientes al tratamiento.