Distúrb. comun; 32 (1), 2020
Publication year: 2020
Introdução:
A audiometria convencional não é suficientemente confiável para prever a compreensão de uma pessoa num ambiente ruidoso e, desta forma, inserir testes de fala no ruído na rotina clínica audiológica pode ser uma ferramenta útil para detectar possíveis problemas da função auditiva central. Objetivo:
Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre testes de fala no ruído disponíveis para uso na clínica audiológica. Método:
Busca de publicações sem delimitação temporal nos bancos de dados Lilacs, PubMed, Medline, IBCS e SciELO, utilizando-se como descritores: teste de fala no ruído, percepção auditiva, testes de discriminação auditiva, distúrbios auditivos, padronização, desenvolvimento, validação, testes do limiar de recepção da fala, percepção auditiva e perda auditiva. Não houve exclusão por período de publicação. Os artigos foram pesquisados nos meses de junho e julho de 2017. Resultados:
Foram localizados um total de 1200 artigos e 39 foram inseridos nesta revisão integrativa por satisfazerem os critérios de inclusão. Nos artigos selecionados, foram localizados 25 materiais diferentes que utilizaram para avaliação de fala no ruído: sílabas, palavras, sentenças, dígitos e associação de palavras e tonalidade e palavras e sentenças. Os tipos de ruídos empregados foram:
espectro de fala, ruído tipo babble, ruído branco e ruído estacionário e tais materiais foram desenvolvidos para uso em adultos e/ou crianças e sujeitos com e/ou sem perda auditiva. Conclusão:
Todos os autores relataram a importância de inserir testes de fala no ruído na rotina clínica, já que só a audiometria convencional não prevê a compreensão de fala em ambiente ruidoso.
Introduction:
Conventional audiometry is not reliable enough to predict a person's understanding in a noisy environment, so inserting speech noise tests into the audiological clinical routine can be a useful tool for detecting possible central auditory function problems. Objective:
To conduct an integrative literature review on noise speech tests available for use in the audiological clinic. Method:
Search for publications without temporal delimitation in the Lilacs, PubMed, Medline, IBCS and SciELO databases, using the following keywords: Noise speech test, auditory perception, auditory discrimination tests, hearing disorders, standardization, development, validation, speech reception threshold tests, hearing perception and hearing loss. There was no exclusion by publication period. The articles were searched in June and July 2017. Results:
A total of 1200 articles were found and 39 were included in this integrative review because they met the inclusion criteria. In the selected articles, 25 different materials were used to evaluate speech in noise: syllables, words, sentences, digits and association of words and tone and words and sentences. The types of noise used were:
speech spectrum, babble noise, white noise and stationary noise and these materials were developed for use in adults and / or children and subjects with and / or without hearing loss. Conclusion:
All authors reported the importance of inserting speech tests in noise into the clinical routine, since only conventional audiometry does not predict speech comprehension in noisy environment.
Introducción:
La audiometría convencional no es confiable para predecir la comprensión de una persona en entorno ruidoso, por lo que insertar pruebas de ruido del habla en la rutina audiológica puede ser una herramienta útil para detectar posibles problemas de la función auditiva central. Objetivo:
realizar una revisión integral de literatura sobre las pruebas de ruido en el habla disponibles para su uso en la clínica audiológica. Método:
Búsqueda de publicaciones sin delimitación temporal en las bases de datos Lilacs, PubMed, Medline, IBCS y SciELO, utilizando las palabras clave: prueba de ruido, percepción auditiva, pruebas de discriminación auditiva, trastornos auditivos, estandarización, desarrollo, validación , pruebas de umbral de recepción del habla, percepción auditiva y pérdida auditiva. No hubo exclusión por período de publicación. Se buscaron los artículos en junio y julio de 2017. Resultados:
se encontraron un total de 1200 artículos y se incluyeron 39 en esta revisión porque cumplían con los criterios de inclusión. En los artículos seleccionados, se utilizaron 25 materiales diferentes para evaluar el habla en ruido: sílabas, palabras, oraciones, dígitos y asociación de palabras y tonos y oraciones. Tipos de ruido utilizados:
espectro del habla, ruido de balbuceo, ruido blanco y ruido estacionario, y estos materiales se desarrollaron para su uso en adultos y/o niños y sujetos con y/o sin pérdida auditiva. Conclusión:
Todos los autores informaron la importancia de insertar pruebas de habla en ruido en la rutina clínica, ya que solo la audiometría convencional no predice la comprensión del habla en entornos ruidosos.