A indústria avícola é afetada por diversas doenças ou estresses. Particularmente devido às aves serem antipiréticas. O ácido acetil salicílico (AAS) é largamente utilizado com diferentes objetivos que incluem o controle do estresse calórico, bem como a atividade respiratória e digestiva. O propósito deste estudo foi a avaliação dos efeitos benéficos e tóxicos do emprego de diferentes dosagens do AAS em frangos de corte.

As variáveis analisadas foram:

exame físico, parâmetros bioquímicos, bem como as alterações histopatológica em seções de tecidos colhidas das aves em um ensaio experimental. O estudo foi conduzido em 60 frangos de corte com um dia de idade adquiridos em um mercado local de Faisalabad que foram recriados nos primeiros 14 dias em idênticas condições. Então no 15º dia as aves foram distribuídas randomicamente em quatro grupos identificados pelos números 1 a 4, com 15 aves em cada grupo. O grupo 4 foi mantido como grupo controle e os grupos 1, 2 e 3 foram tratados com AAS, respectivamente, nas doses de 300, 600 e 1200 mg/L de água de bebida, durante 21 dias. Foram realizadas três amostragens nos dias 21, 28 e 35 pós-tratamento. O peso vivo corpóreo e da carcaça foi registrado em cada amostragem. Em todos os órgãos viscerais foi analisada a presença de alterações patológicas. As amostras de soro sanguíneo foram colhidas para a avaliação bioquímica. O exame histopatológico de todos os órgãos viscerais foi realizado para a observação de alterações microscópicas. A partir da segunda amostragem foi observado um aumento significante (p<0,05) no peso corpóreo na dosagem de 300mg/L. Um significante aumento no peso relativo dos órgãos foi registrado na dosagem de 1200 mg/L. Os grupos tratados com dosagens de 600 e 1200 mg/L de AAS, apresentaram aumento significante dos níveis de AST, ALT e de creatinina quando comparados ao grupo controle. O grupo tratado com 1200 mg/L de AAS apresentou um aumento significante (P,0,05) de uréia, proteína sérica total e de albumina em todas as amostragens. No grupo de alta dosagem foram observados alterações histopatológicas constituídas por aumento dos hepatócitos, aumento dos espaços sinusoidais no fígado, congestão e anormalidades nos espaços glomerulares nos rins, congestão e ruptura alveolar nos pulmões, degeneração das vilosidades e celular nos intestinos A conclusão obtida foi que em frangos de corte uma baixa dosagem do AAS pode ser utilizada por um período de longa duração, apresentando um efeito promotor do crescimento, contudo as doses elevadas determinam toxicidade hepática e renal.(AU)