Rev. Psicol., Divers. Saúde; 11 (1), 2022
Publication year: 2022
INTRODUÇÃO:
Neste estudo, tivemos como objetivo conhecer as experiências, as concepções de violência e as práticas
de cuidado de profissionais da Psicologia diante de casos de violência sexual na universidade. Além disso, analisamos as ações
realizadas pela universidade no que se refere ao enfrentamento da violência contra as mulheres neste espaço. MÉTODO:
Com
base em um delineamento qualitativo, foram utilizadas como técnicas de construção das informações entrevistas semiestruturadas,
notas de diário de campo e a técnica de Associação Livre de Palavras. RESULTADOS:
Para a discussão dos resultados, privilegiamos
as visões da Psicologia Social Crítica e dos estudos feministas. O conjunto de dados foi organizado e interpretado segundo a
análise temática. A violência tem se apresentado de diversas formas dentro do ambiente universitário, sendo as estudantes as
mais vulneráveis. Os profissionais da Psicologia apresentam dificuldades perante os casos a serem atendidos, uma vez que não
há um posicionamento institucional que norteie a atuação em um contexto de ensino superior. CONCLUSÃO:
Concluímos que as
universidades devem criar políticas públicas específicas para atender violências contra as mulheres e a violência de gênero deve ser
uma questão central e transversal nos currículos. É fundamental criar espaços de cuidado a quem sofre violência neste contexto,
como grupos de psicoterapia feminista e rodas de conversas regulares.
INTRODUCTION:
In this study, we aimed to know the experiences, conceptions of violence and care practices of
Psychology professionals in the face of cases of sexual violence at the university. In addition, we analyzed the actions carried out
by the university regarding the confrontation of violence against women in this space. METHOD:
Based on a qualitative design,
semi-structured interviews, field diary notes and the technique of Free Association of Words were used as information construction
techniques. RESULTS:
For the discussion of the results, we privileged the views of Critical Social Psychology and feminist studies.
The data set was organized and interpreted according to thematic analysis. Violence has been presented in different ways within
the university environment, with students being the most vulnerable. Psychology professionals have difficulties facing the cases to
be treated, since there is no institutional positioning that guides the performance in a higher education context. CONCLUSION:
We
conclude that universities should create specific public policies to address violence against women and gender violence should be a
central and transversal issue in the curricula. It is essential to create spaces for care for those who suffer violence in this context, such
as feminist psychotherapy groups and regular conversation circles.
INTRODUCCIÓN:
En este estudio, nuestro objetivo fue conocer las experiencias, concepciones de violencia y prácticas de
atención de profesionales de la Psicología frente a casos de violencia sexual en la universidad. Además, analizamos las acciones realizadas por
la universidad respecto al enfrentamiento de la violencia contra las mujeres en este espacio. MÉTODO:
Basado en un diseño cualitativo, se
utilizaron como técnicas de construcción de información entrevistas semiestructuradas, notas de diario de campo y la técnica de Asociación
Libre de Palabras. RESULTADOS:
Para la discusión de los resultados, privilegiamos las visiones de la Psicología Social Crítica y los estudios
feministas. El conjunto de datos fue organizado e interpretado de acuerdo con el análisis temático. La violencia se ha presentado de diferentes
formas dentro del ámbito universitario, siendo los estudiantes los más vulnerables. Los profesionales de la psicología tienen dificultades
frente a los casos a tratar, ya que no existe un posicionamiento institucional que oriente la actuación en un contexto de educación superior.
CONCLUSIÓN:
Concluimos que las universidades deben crear políticas públicas específicas para abordar la violencia contra las mujeres y la
violencia de género debe ser un tema central y transversal en los planes de estudios. Es fundamental crear espacios de atención a quienes
sufren violencia en este contexto, como grupos de psicoterapia feminista y círculos de conversación regulares.